Especialistas em saúde debatem o futuro das estratégias de prevenção do vírus sincicial respiratório

14 de Novembro 2022

Atuais e futuras estratégias de prevenção do vírus sincicial respiratório (RSV) é o tema que junta amanhã, a partir das 14h30, stakeholders da área da pediatria em Portugal e representantes das políticas de saúde a nível nacional e regional.

“Futuro da Prevenção contra o RSV” é o título da iniciativa promovida pelo Expresso em parceria com a Sanofi.

O evento estará dividido em duas partes, sendo a primeira de acesso público e transmitida em direto, para debater a problemática das infeções por RSV. Já a segunda parte da iniciativa acontecerá num formato fechado e abordará o impacto nacional do RSV, as novas estratégias de prevenção e a gestão nacional para a proteção de todas as crianças, nesta conferência que conta com a participação de profissionais de saúde que lidam diariamente com esta problemática, assim como representantes das entidades públicas de saúde em Portugal.

“O RSV é um fator relevante de internamentos de crianças em Portugal. As crianças estão em maior risco de hospitalização durante o primeiro ano de vida, sendo a maioria saudável. Contudo, as atuais estratégias de prevenção estão focadas em crianças com riscos específicos e não na prevenção do RSV em todos os bebés até um ano de idade. Nesse sentido, é importante sensibilizar e debater as novas estratégias de prevenção que permitam a todas as crianças e pais viveram esta fase de forma plena e sem sobressaltos que afetam toda a família e que implicam uma sobrecarga nas hospitalizações e elevados custos para o Sistema Nacional de Saúde”, explica Helena Freitas, diretora-geral da Sanofi Portugal, citada em comunicado.

O RSV é um vírus comum que é facilmente transmitido e pode causar doença respiratória em qualquer idade, no entanto pode evoluir com particular gravidade nas crianças, afetando, aproximadamente, 90% das crianças até aos dois anos de idade. Além disso, o RSV é a principal causa de infeções do trato respiratório inferior em crianças com menos de um ano de idade. A maioria das crianças hospitalizadas devido ao RSV não tem outros problemas de saúde. Desta forma, é difícil prever exatamente quais as crianças que ficarão gravemente doentes.

Atualmente, existem opções limitadas para tratar a infeção por RSV. O tratamento de infeções graves por RSV depende geralmente de “cuidados de suporte”, que podem incluir oxigénio e fluidos.

Contudo, é mundialmente reconhecido que a imunização é uma forma de prevenção primária de doenças com resultados mensuráveis em saúde pública.

Poderá assistir à primeira parte do evento “Futuro da Prevenção contra o RSV” através do Facebook do Expresso.

PR/HN/RA

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