A nova regra entra em vigor às 00:00 de sábado (16:00 de sexta-feira em Lisboa) e contempla todos aqueles – infetados ou não – que cheguem de Hong Kong, de Taiwan e do exterior, já que quem vinha do interior da China não era obrigado a cumprir observação médica num hotel designado pelas autoridades.
De acordo com um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, quem chegar a Macau vai ter de cumprir agora cinco dias de quarentena no domicílio ou no hotel onde escolheu hospedar-se.
Se à chegada ao território, uma pessoa apresentar um teste positivo à covid-19, o código de saúde ficará vermelho, o que significa que não pode deslocar-se a outras residências, participar em refeições ou reuniões e ir ao hospital por razões não essenciais.
Caso o teste seja negativo, o código estabelecido é o amarelo, estando vedada também a participação em refeições ou aglomerações.
Ao longo destes cinco dias e para que o código de saúde fique verde, ou seja sem restrições de movimento, terão de ser realizados diariamente testes à covid-19.
Até à 00:00 do 9.º dia depois da entrada em Macau, “está proibida” a entrada no interior da China.
A nova regra surge na sequência de um alívio gradual das medidas de prevenção da covid-19, anunciado na semana passada pelas autoridades e em vigor desde segunda-feira.
Macau, que seguia até agora a política chinesa ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, registou desde o início da pandemia sete mortes e mais de 3.300 casos, incluindo assintomáticos. A partir de agora e tal como na China, as autoridades deixaram de apresentar dados para os casos assintomáticos.
“Atualmente a transmissibilidade é alta e é fácil de se recuperar após a infeção. Em Macau, a taxa de vacinação é superior a 90%, pelo que há condições para o ajustamento das medidas de prevenção e controlo da epidemia”, anunciou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, numa conferência de imprensa, na semana passada.
A responsável estimou que, nesta nova fase de convivência com o vírus, “a população infetada possa chegar a ser entre 50% a 80%”.
O Governo começou também a distribuir gratuitamente kits antipandémicos à população, que incluem, entre outros, antipiréticos, testes rápidos de antigénio e máscaras KN95.
LUSA/HN
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