China acaba com quarentenas obrigatórias para entrar no país a partir de 08 de janeiro

27 de Dezembro 2022

A China vai acabar com a obrigatoriedade de quarentena para viajantes oriundos do exterior a partir de 08 de janeiro, anunciaram as autoridades chinesas, após o levantamento, este mês, da maioria das medidas anti-covid-19 em vigor desde 2020.

A partir do próximo mês, será apenas exigido um teste negativo com menos de 48 horas para entrar no território chinês, com os passageiros a não precisarem de solicitar um código verde de saúde antes de sua viagem à China, indicou, em comunicado, a Comissão da Saúde, que possui as funções de um ministério.

De acordo com as autoridades sanitárias chinesas, e num novo passo no desmantelamento da política de “covid zero”, a Covid-19 deixará ser considerada uma doença de categoria A, o nível máximo de perigo e cuja contenção implica as medidas mais severas, para ser catalogada como categoria B, que implica um controlo menos exigente.

Desta forma, a Comissão de Saúde informou que já não considera a Covid-19 como uma “pneumonia”, mas como uma doença “contagiosa” menos perigosa.

A China é a única grande economia que continuava a impor quarentenas à chegada ao seu território, que designadamente penalizavam o turismo, mesmo que a sua duração tenha sido reduzida nos últimos meses.

Atualmente implicava cinco dias num hotel, seguidos de outros três dias de observação.

Em junho, a China tinha já reduzido em metade a duração da quarentena obrigatória para os viajantes que se deslocassem ao país. Na altura, foi reduzida de 21 dias para 10 dias.

As fronteiras do país permanecem no entanto quase totalmente encerradas desde o início de 2020.

Desde há cerca de três anos que a China deixou de emitir vistos turísticos, com as ligações aéreas internacionais a registaram uma forte redução.

A Covid-19 é provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que foi detetado pela primeira vez na cidade de Wuhan, no centro da China, no final de 2019.

No início de dezembro, as autoridades chinesas retiraram grande parte das medidas draconianas que constituíam a sua estratégia de tolerância zero contra a covid-19, alegando que na atual “nova situação” o vírus causa menos mortes.

LUSA/HN

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