Andrew Bridgen foi suspenso do grupo conservador na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do Parlamento britânico, depois de ter divulgado na sua conta na rede social Twitter um artigo que questiona a segurança das vacinas.
Na mesma publicação, Bridgen divulgou que um cardiologista lhe disse que “este é o maior crime contra a humanidade desde o Holocausto”.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, referiu que os comentários de Andrew Bridgen eram “totalmente inaceitáveis” e condenou as declarações “nos termos mais fortes possíveis”.
O líder conservador na Câmara dos Comuns, Simon Hart, destacou que Bridgen “ultrapassou o limite”.
“A desinformação sobre a vacina causa danos e custa vidas”, destacou, enquanto anunciava a suspensão de Andrew Bridgen para que decorra uma “investigação formal”.
O deputado conservador está atualmente suspenso de entrar no Parlamento durante cinco dias por violar as regras de ‘lobbying’ e, quando regressar, irá tomar lugar como legislador independente.
Karen Pollock, diretora-executiva do Holocaust Educational Trust, classificou os comentários do deputado como “altamente irresponsáveis e totalmente inapropriados”.
Bridgen representa o distrito eleitoral de North West Leicestershire, no centro da Inglaterra, e ganhou destaque nacional nos últimos anos como um dos grandes defensores do Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia].
LUSA/HN
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