A hasta pública agendada para esta manhã no Auditório Manuel Menezes de Figueiredo registou 12 propostas.
Com o valor de 1.251.000,00 euros ganhou o Foco Saúde, um grupo detentor de Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas no Porto e Santa Maria da Feira, Matosinhos e Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o diretor do grupo disse que “o motivo maior para ter aderido a esta hasta pública foi a vontade de dar continuidade ao projeto de saúde”.
“Prestamos um bom serviço nesta área. O nosso rácio de colaboradores é sempre maior que o número de utentes, algo impensável no panorama nacional”, disse Carlos Borges.
Já dados remetidos à agência Lusa por fonte da Câmara de Gaia (distrito do Porto) explicam que a proposta é “adjudicada provisoriamente por quem tiver oferecido o preço mais alto”, tendo esta de pagar imediatamente 10% do valor total e apresentar documentos e prova de situação contributiva regularizada.
As propostas foram apresentadas em carta fechada e abertas no início da sessão, sendo a mais elevada de 1.000.000,00 euros e a mais baixa de 1.001,00 euros.
A venda estabeleceu-se em 1.251.000,00 euros após um período de licitação.
Em causa está um terreno situado na Rua Quinta da Bela Vista, em Canidelo, com uma área aproximada de 4.900 metros quadrados.
O terreno é composto por um palacete, capela e anexos e fica próximo de vias que dão acesso ao Hospital de Gaia e ao Centro de Reabilitação do Norte.
O espaço só poderá ser utilizado para a construção de uma unidade de cuidados continuados e paliativos, como descreveu em novembro o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.
“Estamos a preparar o procedimento para vender a um custo social e simbólico um terreno municipal a alguém que se queira propor a construir uma unidade de cuidados continuados”, adiantou o autarca, em 21 de novembro, no final de uma reunião camarária.
O autarca acrescentou a intenção de isentar o investidor das taxas de todo o processo construtivo.
A 16 de janeiro, em comunicado, a Câmara de Gaia adiantou que será obrigação do adquirente apresentar, seis meses depois da data de celebração da escritura pública, o projeto de arquitetura com capacidade para 220 camas e que terão de ser mantidas as fachadas do edifício existente e concluídas as obras até 2025.
O equipamento, depois de concluído, deverá estar em funcionamento no prazo de um ano.
“A aposta nos Cuidados Continuados Integrados e nos Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental é uma prioridade para o Município de Vila Nova de Gaia. Será, assim, um equipamento fundamental para a melhoria do bem-estar da população do concelho e da região”, conclui a autarquia.
LUSA/HN
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