Segundo anunciou hoje a Merck, o volume de negócios subiu 12,9% entre janeiro e setembro, para 22.232 milhões de euros, e o resultado operacional cresceu 7,1% somando 4.474 milhões de euros.
“Conseguimos um crescimento rentável no ano fiscal de 2022, apesar das dificuldades”, afirmou a presidente do Conselho de Administração e presidente executiva do grupo, detalhando que “o forte resultado do negócio principal de ciências da vida mais do que compensou a queda esperada na procura relacionada com a covid-19”.
Segundo a espanhola Belén Garijo, os novos medicamentos e os produtos para o fabrico de semicondutores tiveram também um bom desempenho em 2022.
O negócio de ciências da vida da Merck – que abrange produtos que vão desde sistemas de água de laboratório a ferramentas de edição de genes, anticorpos, linhas celulares e sistemas completos para a produção de medicamentos – aumentou as vendas em 15,4%, para 10.380 milhões de euros.
Na próxima assembleia-geral de acionistas, o Conselho de Administração da Merck irá propor o pagamento de um dividendo de 2,20 euros por ação relativo ao ano de 2022, que compara com 1,85 euros em 2021.
Embora antecipe que 2023 será um ano difícil devido à desaceleração do mercado de semicondutores, à queda na procura de produtos relacionados com a covid-19 e à inflação persistente, a Merck confirma o seu objetivo de faturação de 25.000 milhões de euros em 2025, prevendo para este ano um ligeiro, mas sólido, crescimento das vendas (descontando os efeitos cambiais e de portefólio).
LUSA/HN
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