França regista 400 mortes acima da média durante vaga de calor em agosto

13 de Setembro 2023

A França identificou 400 mortes acima do habitual nos dias de agosto em que viveu uma onda de calor, em particular na sua metade sul, o que representa um aumento de 5,4%, segundo os serviços de saúde gauleses.

Este excesso de mortalidade, que inclui todos as causas, afetou em particular “os maiores de 75 anos”, segundo um relatório elaborado pela agência oficial para os assuntos sanitários, a Santé Publique France (SPF).

Os números sobre o excesso de mortalidade não se referem ao conjunto do país, mas apenas a 52 dos 101 departamentos da França metropolitana, que foram afetados pela vaga de calor que se registou entre 11 e 26 e agosto último.

Estes departamentos têm 46,3% da população da França metropolitana. Deste subconjunto, 19 departamentos estiveram em alerta vermelho devido ao calor, o nível de alerta mais elevado, localizados em quatro regiões, a saber, Auvérnia-Ródano-Alpes, Nova Aquitânia, Occitânia e Provença-Alpes-Costa Azul.

“O impacto sobre a mortalidade variou de um departamento para outro, dependendo em particular da duração (número de dias da vaga de calor) e da intensidade (temperatura) do evento”, segundo a SPF.

A agência tenciona apresentar mais tarde um balanço total do impacto na saúde das diferentes vagas de calor e, “de forma mais geral, da exposição da população francesa ao calor extremo durante todo o verão de 2023″.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

SNS: Erros do Passado, Desafios do Futuro

Sérgio Bruno dos Santos Sousa
Mestre em Saúde Pública
Enfermeiro Especialista de Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública na ULSM
Gestor Local do Programa de Saúde Escolar na ULSM

Nomeados por Trump representam perigo para Saúde e Segurança

Se forem confirmados pelo Senado, vários dos nomeados pelo presidente eleito Donald Trump para o seu governo representam perigos para a Saúde e Segurança dos Estados Unidos, devido à falta de formação, experiência e promessas alarmantes, disseram à Lusa analistas políticos. 

MAIS LIDAS

Share This