“Esperamos umas Jornadas com bastantes participantes, à semelhança do que tem vindo a acontecer ao longo dos anos. A mensagem que estes eventos procuram trazer é que a Medicina Interna está viva, dinâmica e projeta no futuro e nos mais novos a esperança de uma Hepatologia de excelência. E isso irá constatar-se nestas Jornadas com uma participação forte dos mais jovens, não só na assistência, mas também na apresentação de trabalhos”, começou por referir Patrícia Marujo.
Em concordância, Paulo Carrola (na imagem) partilhou a sua perspetiva única sobre o evento e o seu papel crucial no planeamento e execução das Jornadas. “Ao longo do ano, o NEDF promove variadas iniciativas de formação, divulgação e promoção da saúde, mas as Jornadas são, sem dúvida, o nosso principal evento, aquele que congrega em si todos os outros”.
“Mantendo o foco no cariz científico que caracteriza as Jornadas, procuramos ir mais além, divulgando e promovendo o que melhor se faz no âmbito da hepatologia em todo o país, razão pela qual as Jornadas não se realizam sempre no mesmo local, antes alternam entre as várias regiões do país. Este ano regressamos às origens, ao Alentejo, uma vez que foi na cidade de Beja que, em 2008, foram realizadas pela primeira vez umas Jornadas promovidas exclusivamente pelo NEDF,” explicou.
A presidente destacou o aumento constante do número de participantes ao longo dos anos, sendo que nas últimas Jornadas estiveram inscritos cerca de 150 profissionais, pelo que as expectativas para este ano são ainda maiores.
Sobre o tema central das Jornadas, Patrícia Marujo disse: “Mais que um tema central, as Jornadas procuram a excelência no programa científico global. As Jornadas do NEDF procuraram sempre ser abrangentes, focando os temas mais prementes e, por vezes, controversos, da atualidade. Um dos tópicos que destacaria pela sua importância e que frequentemente é esquecido é o álcool. Pelo impacto que tem a nível da saúde global, e não só do fígado, trazer este tema para as Jornadas pretende reforçar a sua importância a nível nacional e a necessidade premente de medidas de fundo eficazes do ponto de vista institucional para mudar o paradigma do alcoolismo no nosso país, que pouco ou nada nos gratifica”.
Além disso, as mesas de “Hot Topics” e “Hard Topics” prometem discussões desafiantes e fraturantes. “Como poderão constatar é um programa completo, diversificado e atrativo, que inclui temas desde a ciência básica até à transplantação hepática, não esquecendo as infeções víricas, autoimunidade, doença hepática crónica avançada, entre outros. Todos bons motivos para uma deslocação ao nosso Alentejo”, concluiu.
Por sua vez, o coordenador do Núcleo, expressou a sua satisfação pelo regresso das Jornadas ao Alentejo e pela presença de Carlos Monteverde na conferência histórica. Partilhou também os planos para o futuro do NEDF, incluindo as próximas jornadas agendadas para 2024, na cidade de Viseu, e a contínua promoção da formação, promoção da saúde e cooperação entre as Unidades de Hepatologia em todo o país.
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