Em declarações aos jornalistas durante uma visita às obras de construção da nova unidade hospitalar, Miguel Albuquerque recordou que a primeira fase (escavação e contenções) já foi concluída, decorrendo até março do próximo ano a segunda fase, que corresponde às estruturas e espaços exteriores.
“E depois, ainda este ano, temos de lançar a terceira fase da obra”, afirmou.
O concurso público deverá ter um valor de cerca de 200 milhões de euros, referiu o presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), ressalvando, no entanto, que não está fechado devido à subida da taxa de inflação.
Miguel Albuquerque sublinhou que esta é uma obra “emblemática para o presente e futuro da Madeira” e “fundamental” para a qualidade de vida dos madeirenses.
Questionado sobre as crispações políticas entre a Madeira e a República em torno do projeto, o presidente do executivo madeirense considerou que “estão ultrapassadas” e apontou que a transferência de verbas por parte do Governo central está a decorrer conforme acordado.
O novo Hospital Central e Universitário da Madeira, localizado na freguesia de São Martinho, deverá estar concluído em 2027 e tem uma área bruta de construção superior a 172 mil metros quadrados, terá seis pisos e representa um investimento na ordem dos 352 milhões de euros, sendo comparticipado em 50% pelo Estado.
O projeto inclui um heliporto e 1.160 lugares de estacionamentos, tendo 5.000 metros quadrados afetos à área de investigação.
Miguel Albuquerque alertou hoje que o valor final da obra poderá ainda sofrer alterações.
LUSA/HN
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