Em comunicado enviado ao nosso jornal, a CTHB denuncia que, “apesar das várias diligências junto do Conselho de Administração”, teve conhecimento que nem todos os AO`s da ULS transitaram para a carreira de TAS.
Segundo a nota, “em abril deste ano, a CTHB teve conhecimento da lista nominativa que identificava os profissionais que transitavam para esta carreira e, apesar da satisfação no desenvolvimento do processo, a CTHB comunicou ao CA as possíveis desigualdades aquando da exclusão dos AO`s de alguns serviços nesta carreira”.
“Para a CTHB fica claro que existem disparidades entre Entidades do SNS e a questão deve ser colocada: porque é que as ULS não estão a implementar os mesmos procedimentos no que diz respeito à transição destes profissionais na respetiva carreira?”, lê-se ainda no comunicado.
Para a CTHB torna-se prioritário “a uniformização das regras de integração na carreira do TAS nas diferentes Unidades do SNS, caso contrário criar-se-ão disparidades tão grandes que poderão levar os profissionais a um sentimento de injustiça e desigualdade com reflexo na prestação de cuidados de saúde desta Instituição.”
Em resposta a esta contestação, a ULS emitiu uma nota de imprensa onde reconhece entender “o descontentamento manifestado pelos trabalhadores da ULS de Braga que não transitaram para a nova Carreira.
Na nota de imprensa, a administração afirma: “o descontentamento manifestado pelos trabalhadores da ULS de Braga que não transitaram para a nova Carreira, parece-nos atendível, desde logo por decorrer de um sentimento de tratamento diferenciado face a outros trabalhadores que, numa outra instituição, e apesar de desempenharem idênticas funções, foram alvo de decisão diversa por parte do órgão máximo de gestão, sendo integrados na carreira de técnico de auxiliar de
saúde”.
“Sem questionar o teor das normas legais que, em concreto, serão de aplicar, também o Conselho de Administração da ULS Braga, considera que os regimes jurídicos e novação legislativas devem ser, no contexto do SNS, interpretados de forma homogénea, exatamente para evitarem situações ou sentimentos de injustiças entre profissionais”, pode ler-se ainda no comunicado.
A ULS de Braga afirmou que já foram solicitados esclarecimentos à Administração Central do Sistema de Saúde, IP quanto à legitimidade e fundamentos invocados pelos profissionais descontentes.
PR/HNw
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