Os sindicatos que assinaram o acordo são o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), o Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos do Continente e Ilhas (SITEU), o Sindicato de Enfermeiros (SE), o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPEnf) e o Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE). Esses cinco sindicatos concordaram com a adoção de novas regras de organização do trabalho e a atualização da tabela salarial de 2022, com aumentos expressivos que variam entre 7,8% e 15,7%. Além disso, o subsídio de alimentação foi aumentado para 6,10€, e o período de permanência na categoria de enfermeiro de ingresso foi reduzido de um ano para seis meses, facilitando a progressão na carreira.

Estes avanços são considerados ganhos efetivos para os enfermeiros do setor privado, refletindo o compromisso da APHP em negociar as melhores condições de trabalho possíveis para seus profissionais.

Apesar do sucesso das negociações com esses cinco sindicatos, um sindicato, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), interrompeu inesperadamente as negociações e convocou uma nova greve. A APHP, conhecida por sua postura aberta e disponível nas negociações laborais, manifestou estranheza em relação aos motivos que levaram à paralisação convocada pelo SEP. A associação reafirmou seu respeito e compromisso contínuo com os enfermeiros e outros profissionais dos hospitais privados, destacando que os aumentos atribuídos este ano são um reflexo dessa atitude.

NR/HN/PR