Promovido pela Fundação BIAL, o Prémio BIAL de Medicina Clínica tem um valor de 100 mil euros e pretende galardoar uma obra intelectual original, de índole médica, com tema livre e dirigida à prática clínica, que represente um trabalho com resultados de grande qualidade e relevância. O trabalho vencedor terá publicação em primeira edição exclusiva impressa e/ou digital.
Além da obra premiada, poderão ainda ser atribuídas Menções Honrosas (no máximo duas) no valor de 10 mil euros cada.
José Melo Cristino, Presidente do Júri, sublinha a relevância deste galardão no incentivo à investigação na área da medicina clínica: “Representa um dos mais antigos e prestigiados galardões na área da Saúde em Portugal, pelo que esperamos receber candidaturas de elevada qualidade e relevância científica com aplicabilidade na comunidade”.
Ao longo das edições realizadas, este Prémio acompanhou a evolução e as tendências da Medicina, tendo distinguido diversos trabalhos no âmbito das doenças civilizacionais, genética, medicina molecular, imagiologia, terapêuticas substitutivas e regenerativas, entre muitos outros. Na última edição, que teve a cerimónia de entrega em 2023, foram premiadas obras sobre autismo, tumores cerebrais e hipertensão arterial.
Desde a sua instituição, o Prémio BIAL analisou 703 obras candidatas e mobilizou 1823 investigadores, médicos e cientistas de 21 países. Em 20 edições, distinguiu 108 trabalhos de 310 autores, tendo sido editadas e distribuídas gratuitamente aos profissionais de saúde 43 obras premiadas, num total de mais de 326.000 exemplares.
“O Prémio BIAL de Medicina Clínica tem procurado dar notoriedade aos profissionais de saúde de língua portuguesa que realizam um trabalho de excelência, quer pela expressão pecuniária do prémio, quer pela distribuição gratuita à classe médica portuguesa da 1ª edição impressa e/ou digital da obra premiada”, refere Luís Portela, Presidente da Fundação BIAL.
Para além de José Melo Cristino (Faculdade de Medicina – U. Lisboa), o Júri inclui Jaime Branco (Faculdade de Ciências Médicas | Nova Medical School – U. Nova de Lisboa), Miguel Castelo-Branco (Faculdade de Ciências da Saúde – U. Beira Interior), Henrique Cyrne Carvalho (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – U. Porto), João Forjaz de Lacerda (Faculdade de Medicina – U. Lisboa), Helena Leitão (Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas – U. Algarve), José Miguel Pêgo (Escola de Medicina – U. Minho), Carlos Robalo Cordeiro (Faculdade de Medicina – U. Coimbra) e Amândio Rocha Sousa (Faculdade de Medicina – U. Porto).
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