Em comunicado, Luis Dupont, presidente do Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).explica que esta é mais uma greve por instituição, inserida num movimento nacional que os TSDT estão a realizar em todo o país. “Vamos continuar a luta por instituição porque continuamos a aguardar que o Governo anuncie respostas concretas às nossas reivindicações. Caso isso não aconteça até setembro, a luta vai escalar passando a ser uma luta com greves e manifestações nacionais”, afirma Luis Dupont, citado na nota à imprensa
Na nota enviada aos órgãos de comunicação social refere-se que os profissionais vão protestar contra a aplicação incorreta da Lei 34/2021, de 8 de junho, que introduziu alterações às regras de transição e de reposicionamento remuneratório na carreira dos TSDT. Além disso, denunciam a não aplicação do Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável aos trabalhadores com vínculo de direito privado, publicado no Boletim do Trabalho e do Emprego nº 23, de 22 de junho de 2018. Outras reivindicações incluem a incorreta aplicação da circular conjunta ACSS e DGTF de 2 de novembro aos TSDT em regime de contrato individual de trabalho (CIT), a atribuição errada de pontos resultantes da avaliação de desempenho, a deficiente aplicação das normas do DL 564/99, de 21 de dezembro, e a interpretação incorreta dos termos de progressão remuneratória estabelecidos na Lei 35/2014, de 20 de junho.
A paralisação poderá resultar na não realização de diversos exames complementares de diagnóstico, como análises clínicas, ecografias e raios X, além de afetar atividades terapêuticas nas áreas de farmácia hospitalar, fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional. Este impacto afetará tanto os diagnósticos quanto cirurgias programadas. Apenas os serviços mínimos estarão assegurados, garantindo as urgências.
NR/PR/HN
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