“O hospital começou a funcionar esta manhã para atender doentes e visitantes, apesar dos recursos limitados e das dificuldades no seu funcionamento”, segundo o Ministério.
A partir de hoje, a unidade pública no sul da Faixa de Gaza, criada com fundos da União Europeia, terá as secções de cirurgia, pediatria e medicina interna disponíveis 24 horas por dia, indicou o diretor-geral dos hospitais do Ministério, Mohamed Zakut, que esteve presente nas instalações hoje reabertas.
Zakut fiscalizou o local e a preparação das especialidades, incluindo serviços de urgência, radiologia, farmácia, cateterismo, cardiologia, pediatria, cirurgia e departamentos administrativos.
O hospital foi evacuado de emergência há 50 dias, recordou Zakut, que valorizou o trabalho das equipas clínicas que trabalham 24 horas por dia para que possa funcionar.
Salientou ainda a importância do trabalho de tratamento dos feridos e doentes em plena guerra no território entre Israel e o Hamas, que dura há mais de 10 meses.
O conflito foi desencadeado em 07 de outubro por um ataque sem precedentes do Hamas, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de pessoas levadas como reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou acima de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
LUSA/HN
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