Apesar da ausência de casos, as autoridades de saúde moçambicanas instalaram pontos de controlo sanitário na Zambézia e planeiam criar centros de isolamento em Sofala e Maputo para prevenir eventuais surtos. O chefe de Estado, Filipe Nyusi, pediu o reforço de medidas de prevenção face ao registo de casos positivos em países vizinhos, como a África do Sul.
O Presidente afirmou que o Ministério da Saúde está preocupado e vai procurar travar a eclosão de eventuais casos no país, reforçando o pedido para a adoção de medidas de prevenção semelhantes às da covid-19, como lavar as mãos, evitar abraços e usar álcool para desinfetar.
O Instituto Nacional de Saúde (INS) moçambicano afirmou estar em prontidão laboratorial máxima para testar casos suspeitos de mpox, acreditando ter capacidade para responder a qualquer demanda. Esta é a segunda vez em dois anos que a doença infecciosa é considerada uma potencial ameaça para a saúde internacional, tendo o primeiro alerta sido levantado em maio.
NR/HN/Lusa
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