Na cerimónia de entrega do Prémio António Champalimaud de Visão 2024 estiveram também o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O chefe de Estado, que interveio no fim da cerimónia, considerou que “a fundação e este prémio só têm em ganho relevância, acuidade, urgência” e distinguiu Alfred Sommer com o grau de comendador da Ordem de Sant’Iago da Espada pelos “anos de devoção ao prémio e à missão que simbolizam, a juntar a uma carreira notável que tanto lhe deve na prevenção da cegueira infantil”.
Marcelo Rebelo de Sousa fez um curto discurso, de elogio à Fundação Champalimaud, presidida por Leonor Beleza, não só pelo prémio de visão, “em incentivo à investigação, nuns anos, e à ação no terreno, noutros anos”, mas por todo o seu trabalho na área da saúde, “sempre em busca de novos parceiros para atingir metas mais exigentes e complexas”.
“Valeu a pena o gesto criador de António Champalimaud, o desvelo conceptual de Daniel Proença de Carvalho e a liderança singular de Leonor Beleza? Valeu a pena. Valeu a pena o ser uma fundação nacional e universal, à medida da nossa história e destino? Valeu a pena”, afirmou.
Segundo o Presidente da República, a Fundação Champalimaud formou um “corpo de responsáveis, gestores, dirigentes e recursos humanos” composto por “excelência universal e nacional” e tem atuado sem “nunca esquecer a realidade nacional”.
O Prémio António Champalimaud de Visão, no valor de um milhão de euros, foi atribuído na edição deste ano a quatro neurocientistas com trabalho sobre o reconhecimento facial, de formas e cor: Margaret Livingstone, Nancy Kanwisher e Doris Tsao, dos Estados Unidos da América, e Winrich Freiwald, da Alemanha.
O prémio tem o nome do industrial português António Champalimaud (1918-2004), que deixou em testamento a criação da Fundação Champalimaud e morreu cego e com um cancro, uma das doenças estudadas no centro de investigação da instituição.
LUSA/HN
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