A cerimónia de abertura da 17ª edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH), decorreu num ambiente de grande expectativa e entusiasmo. Este evento anual tem-se consolidado como um marco importante no reconhecimento e divulgação de projetos inovadores e de elevada qualidade no setor da saúde em Portugal.
A sessão teve início com as palavras da Dra. Bruna Gouveia, diretora regional de saúde da Madeira, que, impossibilitada de estar presente fisicamente, enviou uma mensagem gravada. Na sua intervenção, a Dra. Gouveia começou por cumprimentar as várias entidades envolvidas neste prémio de boas práticas, nomeadamente a Direção Geral da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, o INFARMED, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, a Direção Regional da Saúde da Região Autónoma dos Açores, e os representantes das cinco Administrações Regionais de Saúde.
A diretora regional de saúde da Madeira fez questão de agradecer à APDH, na pessoa do seu presidente, o Professor Doutor Carlos Pereira Alves, pelo importante reconhecimento de boas práticas em saúde no nosso país. Este agradecimento foi estendido aos vários intervenientes mobilizados pela APDH, em particular aos membros da Comissão Organizadora, da Comissão Científica e da Comissão de Honra deste prémio.
Um cumprimento especial foi dirigido a todos os representantes das instituições e das equipas que dinamizaram os projetos selecionados para o Prémio Boas Práticas em Saúde de 2024. A Responsável expressou o seu agradecimento pelo trabalho desenvolvido, reconhecendo a qualidade dos projetos apresentados e deixando uma palavra de incentivo. Salientou que, quer a seleção inicial, quer a atribuição do prémio, deveriam ser potenciadoras da continuada implementação de boas práticas em saúde, na procura da excelência, da qualidade e da inovação, através de uma abordagem empreendedora no domínio da saúde.
A representante da Região Autónoma da Madeira reafirmou o compromisso e a motivação da região em continuar a participar na organização deste prémio, assegurando que a APDH poderia contar com o seu apoio neste domínio. Destacou a importância de distinguir e premiar o trabalho dos profissionais e das equipas que, no seu dia-a-dia, desenvolvem projetos de elevada qualidade e grande inovação, representando um valor acrescentado para a organização do sistema de saúde, para a população e para toda a comunidade.
Após a intervenção da Dra. Bruna Gouveia, a palavra foi dada ao Professor Carlos Pereira Alves, Presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar. O dirigente associativo iniciou a sua intervenção dando as boas-vindas a todos os presentes na 17ª edição do Prémio de Boas Práticas, enquadrando o evento no lema do Congresso deste ano: “Transformação e Confiança”.
O presidente da APDH sublinhou que, em relação à saúde e às sociedades, a transformação é obrigatória e a confiança é essencial em qualquer mobilização, particularmente no setor da saúde. Explicou que o objetivo fundamental do prémio é permitir que as pessoas possam apresentar e partilhar as suas ideias e projetos, promovendo a sua divulgação e incentivando a sua replicação por outros profissionais e instituições de saúde.
O Professor Carlos Pereira Alves fez questão de agradecer a todas as pessoas e entidades que tornaram possível a realização desta 17ª edição dos prémios. Começou por agradecer ao INFARMED, na pessoa do seu Vice-Presidente, Dr. Carlos Alves, estendendo os cumprimentos ao Presidente, Dr. Rui Ivo. O agradecimento incluiu também a Fundação Calouste Gulbenkian, representada pelo Dr. Paulo Sousa, pela colaboração prestada, especialmente devido à necessidade de readaptação de última hora do local do evento.
Os agradecimentos foram igualmente extensivos aos parceiros institucionais do prémio, nomeadamente a Direção-Geral da Saúde, representada pelo Dr. André Peralta Santos, a Administração Central do Sistema de Saúde, na pessoa do seu Presidente, e a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde. As direções regionais da Madeira e dos Açores foram também mencionadas, com um agradecimento especial pela sua participação desde a primeira edição do prémio.
O Presidente da APDH não esqueceu de agradecer à Comissão Organizadora, que inclui representantes de todas as instituições envolvidas, à Comissão Científica, composta por académicos e profissionais de saúde, e à Comissão de Honra, onde estão representados altos responsáveis da saúde em Portugal. Um agradecimento especial foi dirigido ao secretariado da APDH, destacando algumas pessoas que têm sido fundamentais na organização destes prémios, não só na sua conceção, mas também na sua implementação.
Para finalizar, o Professor Carlos Pereira Alves fez um agradecimento especial a todos os que enviaram trabalhos para concurso, sublinhando que esse é o verdadeiro objetivo do prémio. Manifestou satisfação pelo número crescente de candidaturas, não só em quantidade, mas também em qualidade, vendo neste facto um incentivo para continuar com a iniciativa dos Prémios de Boas Práticas em Saúde.
Por último, agradeceu a todos os participantes e assistentes, reforçando que o objetivo do evento é precisamente dar às pessoas a possibilidade de participação ativa, com ideias e projetos, divulgando-os e permitindo que outros os possam adaptar e aplicar nas suas próprias realidades.
A cerimónia de abertura da 17ª edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde foi um momento de grande significado para o setor da saúde em Portugal, reafirmando o compromisso com a inovação, a qualidade e a excelência nos cuidados de saúde. Este evento anual tem-se revelado uma plataforma fundamental para o reconhecimento e a divulgação de projetos inovadores que contribuem para a melhoria contínua do sistema de saúde português.
A iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar tem desempenhado um papel crucial na promoção da partilha de conhecimentos e experiências entre profissionais e instituições de saúde. Ao longo das suas dezassete edições, os Prémios de Boas Práticas em Saúde têm contribuído para a identificação e disseminação de práticas exemplares, estimulando a criatividade e o empreendedorismo no setor da saúde.
O tema escolhido para o Congresso deste ano, “Transformação e Confiança”, reflete de forma precisa os desafios e as oportunidades que o setor da saúde enfrenta atualmente. A transformação é, de facto, uma necessidade constante num mundo em rápida evolução, especialmente no campo da saúde, onde os avanços tecnológicos e científicos ocorrem a um ritmo acelerado. Por outro lado, a confiança é um elemento fundamental para o sucesso de qualquer sistema de saúde, sendo essencial para garantir a adesão dos cidadãos às políticas e práticas de saúde pública.
A participação ativa de representantes de diversas entidades de saúde, tanto a nível nacional como regional, demonstra o reconhecimento generalizado da importância desta iniciativa. A presença de responsáveis da Direção-Geral da Saúde, da Administração Central do Sistema de Saúde, do INFARMED, da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, das Administrações Regionais de Saúde e das Direções Regionais de Saúde da Madeira e dos Açores, evidencia o caráter abrangente e inclusivo destes prémios.
É particularmente relevante a participação das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, que têm estado envolvidas desde a primeira edição dos prémios. Esta colaboração contínua reflete o espírito de cooperação e partilha de conhecimentos que existe entre as diferentes regiões do país, contribuindo para uma melhoria global dos cuidados de saúde em todo o território nacional.
O crescente número de candidaturas recebidas, tanto em quantidade como em qualidade, é um indicador claro do impacto positivo que esta iniciativa tem tido no setor da saúde. Este aumento reflete não só o interesse dos profissionais e instituições em partilhar as suas experiências e projetos inovadores, mas também o reconhecimento do valor acrescentado que estes prémios representam para o desenvolvimento e a melhoria contínua dos cuidados de saúde em Portugal.
A estrutura organizativa dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, com as suas Comissões Organizadora, Científica e de Honra, garante um processo de avaliação rigoroso e transparente. A participação de académicos, profissionais de saúde e altos responsáveis do setor na composição destas comissões assegura uma análise abrangente e multidisciplinar dos projetos candidatos, valorizando não só a inovação, mas também a aplicabilidade e o potencial impacto das iniciativas apresentadas.
Um dos aspetos mais relevantes destes prémios é o seu potencial para promover a replicação e adaptação de boas práticas em diferentes contextos. Ao incentivar a partilha de ideias e projetos, a APDH está a contribuir para a criação de um ecossistema de inovação no setor da saúde, onde o conhecimento circula livremente e as melhores práticas podem ser adotadas e adaptadas por diferentes instituições e regiões.
O foco na transformação e na confiança, destacado nesta edição, é particularmente pertinente no contexto atual. O setor da saúde enfrenta desafios complexos, desde a necessidade de adaptação a novas tecnologias e modelos de cuidados, até à gestão de expectativas crescentes por parte dos cidadãos. Neste cenário, a capacidade de inovar e implementar mudanças, mantendo simultaneamente a confiança dos utentes e dos profissionais, é crucial para o sucesso e a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
A cerimónia de abertura serviu também para reafirmar o compromisso de todas as entidades envolvidas com a excelência e a qualidade nos cuidados de saúde. O reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos profissionais e equipas que, no seu dia-a-dia, se esforçam por implementar projetos inovadores e de elevada qualidade, é um estímulo importante para a melhoria contínua dos serviços de saúde.
A APDH, através desta iniciativa, está a desempenhar um papel fundamental na promoção da cultura de qualidade e inovação no setor da saúde português. Ao criar uma plataforma para a partilha de conhecimentos e experiências, está a contribuir para o desenvolvimento de um sistema de saúde mais eficiente, eficaz e centrado no paciente.
O apoio continuado das várias entidades e instituições de saúde a esta iniciativa demonstra o reconhecimento generalizado da sua importância e impacto. A colaboração entre o setor público, privado e social, evidenciada nestes prémios, é um exemplo da abordagem integrada necessária para enfrentar os desafios complexos da saúde no século XXI.
À medida que o setor da saúde continua a evoluir e a enfrentar novos desafios, iniciativas como os Prémios de Boas Práticas em Saúde tornam-se cada vez mais relevantes. Eles não só reconhecem e celebram a excelência, mas também servem como catalisadores para a inovação contínua e a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde.
A 17ª edição destes prémios marca mais um passo importante no caminho para um sistema de saúde mais inovador, eficiente e centrado no paciente em Portugal. O entusiasmo e o compromisso demonstrados por todos os envolvidos nesta cerimónia de abertura são um sinal positivo para o futuro da saúde no país.
À medida que os trabalhos desta edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde prosseguem, há uma expectativa generalizada quanto aos projetos que serão apresentados e às novas ideias que surgirão. Cada apresentação, cada discussão e cada partilha de experiências contribuirá para enriquecer o conhecimento coletivo e impulsionar a melhoria contínua dos cuidados de saúde em Portugal.
Em conclusão, a cerimónia de abertura da 17ª edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde não foi apenas o início de mais um evento no calendário do setor da saúde. Foi, acima de tudo, uma reafirmação do compromisso coletivo com a excelência, a inovação e a melhoria contínua dos cuidados de saúde em Portugal. Foi um momento de celebração do trabalho árduo e dedicado de profissionais e instituições de saúde de todo o país, e um olhar esperançoso para o futuro, onde a transformação e a confiança andarão de mãos dadas na construção de um sistema de saúde cada vez melhor para todos os portugueses.
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