Sociedade Portuguesa de Pneumologia e AstraZeneca desenvolvem estudo inovador sobre a DPOC em Portugal

25 de Março 2025

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a AstraZeneca assinam hoje um memorando de entendimento que estabelece as linhas de colaboração para a implementação de um estudo nacional para caracterizar o perfil das pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), as trajetórias clínicas e os padrões de tratamento.

A DPOC constitui um importante problema de saúde pública, com impacto significativo na morbilidade e mortalidade da população. Em Portugal, o estudo BOLD, publicado em 2013, indicava uma prevalência de 14,2% na região de Lisboa1.

Face a esta elevada prevalência e à necessidade de melhor conhecer a realidade da população que sofre com esta patologia, urge unir esforços no sentido de se desenvolver iniciativas que visem o melhor conhecimento epidemiológico e clínico da DPOC.

Este estudo vai permitir conhecer melhor a jornada da pessoa com DPOC, contribuir para um diagnóstico precoce, acompanhamento e tratamento destes doentes e contribuir para a sustentabilidade do sistema de saúde.

Para Jorge Ferreira, presidente da SPP, “esta iniciativa representa um marco histórico na investigação da DPOC em Portugal. A colaboração entre a SPP e a AstraZeneca permitirá não apenas uma melhor compreensão da doença, mas também o desenvolvimento de intervenções mais eficazes que beneficiarão diretamente os doentes e o sistema de saúde em geral. Estamos empenhados em traduzir os resultados deste estudo em práticas clínicas que promovam a qualidade de vida e o bem-estar dos nossos doentes.”

Segundo Hugo Martinho, Diretor Médico da AstraZeneca Portugal, “esta parceria reforça o compromisso da AstraZeneca, que há mais de cinco décadas, promove a melhoria da saúde respiratória dos portugueses. Depois da implementação de projetos estratégicos como o estudo PORTHOS e o estudo EPI-ASTHMA, esta iniciativa constitui novamente um exemplo da excelência na colaboração entre a AstraZeneca, a comunidade científica e parceiros do ecossistema de saúde em prol da geração de evidência e de conhecimento fundamental para melhorar o nosso sistema de saúde”.

A coordenação operacional do trabalho será assegurada por uma Comissão Executiva, com o apoio de uma Comissão Científica e Comissão Estratégia, que pretende juntar dezenas de especialistas nacionais e internacionais da área respiratória, representantes de associações de doentes e outras personalidades da sociedade civil.

NR/PR/HN

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