O projeto desenvolvido pela equipa de estudantes da Universidade da Beira Interior, da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e da Universidade do Minho chama-se ByOhope e consiste no desenvolvimento e integração de uma rede organizada e inteligente de veículos aéreos não tripulados (drones) com o objetivo de participar ativamente no transporte de órgãos para transplante, em território nacional, com possibilidade de escalar internacionalmente.
O júri, composto por médicos, enfermeiros, representantes de associações de doentes, teve ainda a oportunidade de sugerir que o projeto evoluísse também para resolver outras necessidades e eventuais ideias, como, por exemplo, transporte de medicamentos, sangue ou monitorização de doentes à distância.
Como prémio, a equipa recebeu um prémio monetário de 4 mil euros e teve, ao longo dos últimos 12 meses, a possibilidade de interagir com diversas sociedades científicas como a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), empresas como a Vodafone, associações de doentes como a Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn (APDI) ou os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
O projecto Life Enablers vencedor de 2018, o Monitor de tosse C-mo, de alunos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, foi também recentemente premiado no Altice International Innovation Award 2020.
A Life Enablers é uma iniciativa da Takeda Portugal dirigida a estudantes do Ensino Superior que pretende acelerar ideias que melhorem a qualidade de vida de doentes e das suas famílias.
À mais recente edição candidataram-se 120 alunos de ensino superior/recém-diplomados com 41 equipas iniciais e ideias, entre Dispositivos médicos inovadores, aplicações móveis para a saúde e soluções tecnológicas baseadas na Inteligência artificial.
PR/HN/João Marques
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