Em frente às grandes cadeias internacionais de moda, nas principais ruas comerciais, pessoas esperavam em filas – mantendo a distância de segurança – para entrar nos estabelecimentos.
Nos cabeleireiros – com reservas e listas de espera completas – os funcionários são obrigados a usar uma máscara e um protetor facial, além de luvas, enquanto os clientes também precisam de usar proteção para a boca e o nariz, que podem ser removidos para aparar a barba ou na depilação.
O número de clientes que pode estar no estabelecimento também foi reduzido, para evitar o contágio.
Nos centros comerciais, e nas outras lojas com mais de 400 metros quadrados que reabriram hoje, o uso de máscaras faciais é obrigatório e apenas é permitido um cliente por cada 20 metros quadrados.
O horário de funcionamento comercial também voltou ao normal.
As restrições de movimento terminaram na quinta-feira e o uso de máscaras é obrigatório nos transportes públicos, supermercados e outros espaços fechados.
O Governo austríaco, de conservadores e ecologistas, apresentou no início de abril um plano para suspender gradualmente as restrições e encerramentos, que significou a reabertura em 14 de abril de todos os parques e dos negócios de menos de 400 metros quadrados.
A Áustria, um país de 8,8 milhões de habitantes, tem quase 15.500 casos positivos de covid-19 e registou 596 mortes pela doença.
A queda no número de infeções e o sucesso até agora em conter a pandemia levaram o executivo a permitir um retorno gradual à normalidade.
A partir desta semana é possível ver amigos e familiares novamente, embora em espaços públicos as reuniões estejam limitadas a um máximo de 10 pessoas.
Entre os dias 04 e 29 de maio, os alunos das escolas primárias e secundárias regressarão gradualmente às aulas, enquanto os restaurantes abrirão as portas no dia 15, com um número limitado de clientes por mesa, e os hotéis receberão os viajantes novamente a partir do dia 29.
A partir de meados de maio abrirão outros locais de lazer, como museus, bibliotecas ou jardins zoológicos, e os serviços religiosos regressarão aos templos, sempre com distanciamento social.
No entanto, grandes eventos culturais e desportivos permanecem proibidos até pelo menos 30 de junho.
Lusa/HN
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