Em comunicado, o sindicato revelou hoje que enviou ao ministro com a tutela dos portos, Pedro Nuno Santos, à Ministra da Saúde, Marta Temido, “uma recomendação para incluir os trabalhadores do Terminal XXI como grupo prioritário no plano de vacinação para a covid-19”.
“Tendo sido vistos numa ‘zona cinzenta’ desde o início da pandemia, é uma visão local que todos os que desempenham funções no Terminal XXI, com equipas extensas e trabalhadores de vários pontos do litoral alentejano, sejam incluídos como prioritários” na vacinação, reclamaram os sindicalistas.
Apesar de não ser sua intenção “ficar à frente de grupos prioritários” como enfermeiros, médicos e cidadãos seniores, o sindicato vai mais longe e defendeu não só a inclusão do “maior porto do país” no grupo prioritário de vacinação, como de “todos os trabalhadores dos portos de Portugal continental e ilhas”.
“Numa visão mais global e solidária, vendo para além da região, todos os trabalhadores dos portos de Portugal continental e ilhas deveriam ser englobados nesta recomendação”, acrescentou.
A estrutura sindical, que acusou a empresa, autoridades locais e de saúde pública de “se remeterem ao silêncio e apatia”, nesta matéria, diz que os trabalhadores portuários “garantem linhas de abastecimento para que nada falte ao país”.
E têm uma “importância mais [do] que reconhecida para a economia da nação”, acrescentou o Sindicato XXI, que referiu ainda a existência de “tantos outros fatores diretos e indiretos” que contribuem para a importância destes trabalhadores.
“Tendo em conta que não sentimos que vá existir alguma ação por parte da nossa empresa, mais preocupada com números do que com a saúde pública, nem da Autoridade Portuária, Câmara de Sines e da delegada de Saúde”, o sindicato decidiu lançar, ainda assim, “esta iniciativa, sem grandes expectativas”.
Lusa/HN
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