Num vídeo que circula nas redes sociais, o Presidente gaulês parece ser chamado pela população que está a assistir à sua passagem na região, dirige-se para cumprimentar várias pessoas e um dos populares puxa-o e dá-lhe bofetada, sem que os serviços de proteção presidenciais tivessem tido tempo de intervir.
Emmanuel Macron iniciou na semana passada uma volta de dois meses a França para contactar a população, mas também para preparar o terreno para as presidenciais de 2022, nas quais nem todas as sondagens lhe são favoráveis.
Vários líderes políticos, da esquerda à direita, já se manifestaram, defendendo criticando o ato do popular que esbofeteou o Presidente francês.
“Nenhuma discordância deve levar à violência”, disse Xavier Bertrand, do partido Les Republicains, enquanto François Jolivet, deputado do La Republique en Marche, afirmava que “agredir o Presidente é agredir a República”.
Esta visita à região do Drôme foi especialmente pensada para promover encontros com empresários da restauração, já que com a reabertura iminente do setor a partir de 09 de junho, estão a encontrar dificuldades em encontrar mão de obra disponível.
O episódio da bofetada decorreu junto ao liceu profissional de hotelaria de Tain-l’Hermitage, onde Macron se encontrou com os alunos.
Esta é a segunda paragem do chefe de Estado num périplo de cerca de 10 cidades que vai levar o governante ao encontro com os franceses e a apurar o impacto da pandemia no dia a dia das populações.
LUSA/HN
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