Em comunicado enviado à agência Lusa, a PSP lembra que o prazo estabelecido para a entrega voluntária de armas de fogo não manifestadas ou registadas começou no dia 24 de fevereiro e que se prolonga até à próxima quarta-feira, depois de ter sido alargado.
Durante este período, não haverá lugar a procedimento criminal ou contraordenacional para aqueles que optem por entregar as armas.
Num balanço intermédio relativo ao período de 24 de fevereiro a 15 de junho, a PSP adianta que recolheu 2.216 armas, “sendo a maioria delas de caça da classe D, vulgo espingardas”.
Segundo detalha, do total de armas recolhidas, foram entregues 1.498 espingardas, o que representa cerca de 68%.
“Os distritos onde se verificaram mais entregas voluntárias de armas foram Setúbal, Aveiro e Lisboa”, aponta a PSP, acrescentando que nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira também foram registadas entregas.
Além disso, foram entregues mais de 8.100 munições de vários calibres.
A PSP frisa que tem promovido diversas ações de sensibilização e informação a nível nacional, de modo a alertar a população para a possibilidade da entrega de armas sem sanções, bem como para facilitar essa entrega ou a regularização da sua posse.
A polícia também criou diversos pontos de recolha de armas através da deslocação dos seus postos móveis por várias zonas do país, especialmente em locais com população mais idosa.
Lembrando que a “regularização da propriedade ou entrega destas armas constitui uma importante medida de reforço da segurança da comunidade”, a PSP deixa ainda um apelo a todos os cidadãos que sejam possuidores ou detentores de armas de fogo não manifestadas para que aproveitem este prazo, que decorre até 23 de junho, e que procedam à sua entrega ou regularização.
LUSA/HN
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