A legislação, que tinha sido apresentada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, foi aprovada pela Assembleia Nacional com 326 votos favoráveis e 11 contra.
A medida era há muito tempo reivindicada pelas associações que defendem os direitos da comunidade LGBTI+. Desde 2013, ano em que foi aprovado o casamento entre casais do mesmo sexo, que estes grupos exigiam a inclusão da reprodução medicamente assistida.
A nova lei vai expandir o acesso a tratamentos de fertilidade, como, por exemplo, a inseminação artificial e a fertilização in vitro, que até hoje apenas estava acessível a casais heterossexuais inférteis.
Os tratamentos de fertilidade, que em França são gratuitos, serão também alargados a casais de mulheres homossexuais e mulheres solteiras se a legislação for aprovada pela ‘câmara alta’ da Assembleia Nacional.
Contudo, a legislação não foi ‘mais longe’ na permissão de mulheres transgénero poderem doar esperma para utilização em tratamentos de fertilidade antes de prosseguirem com as cirurgias para mudança de sexo.
LUSA/HN
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