“O município adquiriu dois mil testes que vai entregar no princípio de agosto aos presidentes das Juntas de Freguesia para que eles entreguem aos emigrantes e lhes peçam para fazer o teste”, referiu Rui Ventura.
Segundo o autarca, o concelho de Pinhel possui “muitos emigrantes”, destacando-se por terem um maior número de naturais residentes no estrangeiro as localidade de Pala, Souropires e Manigoto.
“Na questão da covid há sempre uma responsabilidade em cada um e nós esperamos que os nossos emigrantes tenham essa responsabilidade e, para isso, nós também disponibilizámos estes dois mil autotestes para que as pessoas possam fazer [o teste de despistagem] e se responsabilizem, se der ‘positivo’ ou ‘negativo’”, explicou, à Lusa.
O concelho de Pinhel tem uma taxa de vacinação de cerca de 65%, mas o autarca reconhece que “é importante” que as pessoas tenham “todos os cuidados necessários” para evitar a transmissão do vírus.
“[Em relação a] uma família emigrante que chega a uma aldeia há sempre o receio de quem está na aldeia, porque as coisas estão tranquilas, mas também acredito que haja insegurança por parte da família emigrante. O objetivo é tranquilizar as duas partes: aqueles que estão na localidade e aqueles que chegam”, rematou Rui Ventura, para justificar a medida relacionada com a disponibilização dos testes para despistagem da Covid-19.
Depois de reafirmar que “há uma responsabilidade muito grande individual”, o autarca disse que o município de Pinhel vai continuar a sensibilizar os habitantes, os emigrantes e os visitantes do concelho para os cuidados que devem ter no dia a dia para que sejam evitados eventuais contágios.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.190.383 mortos em todo o mundo, entre mais de 195,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.330 pessoas e foram registados 963.446 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
LUSA/HN
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