O maior país da América Latina, com 210 milhões de habitantes, somou 1.099 vítimas mortais nas ultimas 24 horas, totalizando 560.706 óbitos.
Em relação as infecções, foram registados 40.054 novos casos de coronavírus em 24 horas no Brasil, dado que eleva as estatísticas totais de contaminados para 20.066.587.
O estado de São Paulo mantém a liderança absoluta em número de mortes e casos no Brasil, com um total de 140,135 óbitos e 4.094.211 casos confirmados da doença.
Em relação às mortes, no segundo lugar surge o Rio de Janeiro (59,659), seguido por Minas Gerais (50.938), Paraná (35.586) e Rio Grande do Sul (33.496).
Já em números totais de casos, o segundo lugar é ocupado por Minas Gerais (1.985.928), seguido pelo Paraná (1.391.877), Rio Grande do Sul (1.376.188) e Bahia (1.197.413).
O Brasil tem informado sucessivas quedas no número de casos e óbitos nas últimas semanas em razão da aceleração do processo de vacinação. No país cerca de 50% da população já foi vacinada com pelo menos uma dose de vacina. Ao todo, 21% dos brasileiros já contam com o esquema vacinal completo.
Nesta quinta-feira, porém, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nova versão do Boletim InfoGripe, que sugere uma possível reversão na tendência de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, causados em sua maioria pela covid-19.
“O estudo registou sinal de queda na tendência de longo prazo — ou seja, em relação às últimas seis semanas — mas, quanto às últimas três semanas, os dados indicam sinal moderado de crescimento”, destacou a Fiocruz.
“O número de óbitos continua a cair. Apenas Acre, Mato Grosso do Sul e Pará apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, com destaque para o Acre, único estado que registou sinal forte de crescimento”, acrescentou o mesmo documento.
Quanto aos demais, a Fiocruz indicou haver sinais de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo no Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rondônia.
De acordo com os indicadores de transmissão comunitária no Brasil, todos os estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com nível de transmissão alto ou superior, exceto Roraima.
“Por mais que os sinais de tendência sejam, em sua maioria, positivos, com poucos estados indicando sinais de crescimento, os valores semanais ainda são elevados. O Boletim destaca a necessidade de manutenção de medidas de controlo de transmissão”, concluiu a Ficoruz.
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
NR/HN/LUSA
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