Numa nota endereçada na sexta-feira ao ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, hoje divulgada, aquele organismo internacional refere que “em resposta ao pedido de financiamento de Cabo Verde no âmbito do Mecanismo de Resposta COVID-19 (C19RM) decidiu aprovar um investimento adicional” para “apoiar o país na resposta à pandemia”, face “ao grande impacto”.
Acrescenta que além do financiamento de base C19RM a Cabo Verde, de 642.274 euros, foi aprovado pela instituição um apoio de mais 1.520.123 euros, totalizando 2.162.397 euros, o que representa 50,5% de afetação de verbas prevista para o país no período 2020-2022.
“Este montante colocado à disposição do país, destinam-se ao reforço dos meios de combate e prevenção à pandemia, nomeadamente, aquisição de teste e reagentes para diagnóstico de covid-19, reagentes e consumíveis de laboratórios, equipamentos e materiais hospitalares, comunicação de risco”, refere ainda uma nota do Ministério da Saúde.
Este financiamento adicional cobre o período temporal de janeiro de 2021 a dezembro de 2023, acrescenta.
Criado em 2002, o Fundo Global é uma instituição financiadora internacional, que reúne governos, instituições da sociedade civil, o setor privado e as comunidades, dedicada a atrair e distribuir recursos que permitam prevenir e tratar o VIH e a SIDA, a tuberculose e a malária.
Cabo Verde regista uma taxa de prevalência de SIDA de 0,8% e desde 2012 tem uma taxa de um caso de tuberculose por cada mil habitantes. Há três anos que o arquipélago não regista casos de transmissão local de malária.
Na mesma nota, o Ministério da Saúde afirma que o Fundo Global “reconhece os esforços” que Cabo Verde “tem feito para controlar a pandemia” e manifestou-se disponível a continuar a apoiar o arquipélago na resposta, num cenário “que ameaça destruir anos de progresso contra o VIH, a tuberculose e a malária”.
O Fundo Global é um dos principais doadores internacionais de Cabo Verde que financia, a fundo perdido, o combate a essas doenças.
LUSA/HN
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