UE aceita certificados da Macedónia, Turquia e Ucrânia a partir de sexta-feira

19 de Agosto 2021

A União Europeia (UE) vai passar a aceitar, a partir de sexta-feira, certificados de Covid-19 da Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia, comprovando a vacinação, recuperação ou testagem dos cidadãos, mediante reciprocidade destes países.

“A Comissão adotou hoje três decisões de equivalência para a Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia, o que significa que os países estarão ligados ao sistema da União e que os certificados emitidos pela Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia serão aceites, a partir de amanhã [sexta-feira], nas mesmas condições que o Certificado Covid Digital da UE”, informa o executivo comunitário em comunicado.

Ao mesmo tempo, estes três países “concordaram em aceitar o Certificado Covid Digital da UE” para viajantes europeus, acrescenta.

Bruxelas assinala que a integração da Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia no sistema europeu permitirá “facilitar viagens seguras de e para a UE”, adiantando continuar a “cooperar com outros países terceiros” com vista a novas integrações.

Citado pela nota de imprensa, o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, diz estar “satisfeito por ver que a lista de países que estão a implementar um sistema baseado no Certificado Covid Digital da UE está a crescer constantemente, estabelecendo padrões a nível internacional”.

“Isto ajudará a facilitar viagens seguras, também para além das fronteiras da nossa União”, conclui.

O certificado digital comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2 entrou em vigor na UE no início de julho.

Este ‘livre-trânsito’, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

O documento deverá ser cada vez mais usado à medida que aumenta o número de cidadãos europeus vacinados, sendo que, de momento, mais de 74,4% dos adultos da UE já têm pelo menos uma dose da vacina anticovid-19 e perto de 65% estão totalmente imunizados.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais, como eventos e estabelecimentos.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Congresso Update em Medicina Reconhece Excelência Social

Dois projetos inovadores que promovem o acesso à saúde para mulheres migrantes e pessoas sem-abrigo foram distinguidos com o Prémio Fratelli Tutti 2025. As iniciativas já estão a transformar vidas e serão celebradas no Congresso Update em Medicina, de 30 de abril a 2 de maio, em Coimbra.

Workshop sobre Neurodesenvolvimento no Hospital CUF Viseu

O Hospital CUF Viseu acolhe, a 17 de maio de 2025, um workshop dedicado às perturbações do neurodesenvolvimento. O evento visa capacitar profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento de condições como PHDA e PEA, promovendo cuidados integrados e personalizados.

Investigação nacional destaca potencial das microalgas

Cientistas portugueses descobriram que a microalga Dunaliella salina, cultivada em Portugal, possui compostos capazes de bloquear enzimas relacionadas à inflamação e digestão de açúcares. Com forte ação antioxidante, esta alga surge como alternativa natural para combater diabetes e inflamações.

ULS Entre Douro e Vouga Realiza Primeiro Ensaio Clínico Inovador para Esclerose Múltipla

A Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga (ULSEDV) deu início à sua atividade em ensaios clínicos precoces com a realização do primeiro estudo de Fase I para um tratamento inovador da Esclerose Múltipla. Este marco coloca a unidade entre os poucos hospitais em Portugal com capacidade para conduzir investigações clínicas desta natureza.

HuBB: Novas regras no SNS ameaçam acesso universal à saúde

A ONG Humans Before Borders (HuBB), manifesta-se preocupada com as recentes alterações legislativas no SNS Serviço Nacional de Saúde (SNS), introduzidas pelos Despachos n.º 14830/2024 e n.º 40/2025 denunciando o impacto que a legislação alterada possa ter no acesso universal à saúde, especialmente para migrantes e cidadãos estrangeiros em situações vulneráveis

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights