O aumento do acesso digital aos médicos de família, impulsionado pela pandemia, está a provocar mais consultas desnecessárias e maior pressão sobre profissionais de saúde, alerta Magnus Wanderås, investigador da Universidade de Agder.

O aumento do acesso digital aos médicos de família, impulsionado pela pandemia, está a provocar mais consultas desnecessárias e maior pressão sobre profissionais de saúde, alerta Magnus Wanderås, investigador da Universidade de Agder.
O Governo anunciou hoje a criação de uma equipa “de trabalho técnica e multissetorial” para “a substituição urgente” da rede SIRESP, após esta ter falhado na segunda-feira durante o apagão de energia.
A alimentação é um dos temas que mais dúvidas levanta entre as pessoas que vivem com doença inflamatória do intestino (DII), nomeadamente Doença de Crohn e Colite Ulcerosa. Apesar de não ser uma causa direta da doença, acredita-se que os hábitos alimentares podem desempenhar um papel importante na forma como os sintomas se manifestam e na gestão do dia a dia da patologia.
A associação ambientalista ZERO acusou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de falhar no controlo do tratamento dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), permitindo, “no limite”, que as substâncias perigosas não sejam removidas.
Um total de 2.342 pessoas continuavam internadas em março nos hospitais públicos após receberem alta clínica, representando mais 8% de internamentos sociais do que no mesmo mês de 2024, indica um estudo hoje divulgado.
Após a quebra registada em 2024, o número de nascimentos voltou a crescer no primeiro trimestre deste ano, quando foram rastreados 20.782 recém-nascidos, segundo dados baseados no “teste do pezinho” hoje divulgados.
A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (ANTEPH) lamentou que Portugal continue sem a profissão de técnico de emergência médica, após nove anos da lei que criou uma carreira especial apenas para o INEM.
Foi publicado esta quinta-feira o Despacho n.º 4621/2025, que estabelece a aplicação dos aumentos salariais do Acordo do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) a todos os médicos.
Um sismo de magnitude 3,1 foi sentido às 03:44 de hoje na região de Évora, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Infarmed proibiu a exportação este mês de 99 medicamentos, entre os quais fármacos usados no tratamento de diabetes, transtorno do défice de atenção e hiperatividade e alzheimer, segundo a informação do regulador.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de esclarecimento sobre a comercialização do medicamento Mounjaro, um antidiabético também utilizado para perda de peso.
Os lucros da Johnson & Johnson subiram 237,9% no primeiro trimestre para 10.999 milhões de dólares (cerca de 9.675 milhões de euros) principalmente devido à reversão de antigas provisões para fazer face a litígios judiciais.
A coordenadora do Bloco de Esquerda acusou hoje o Governo de ter prometido “mundos e fundos” para a saúde e de não ter resolvido qualquer problema, tendo-se a ministra revelado “um desastre”.
A organização não-governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF) voltou hoje a criticar o bloqueio imposto por Israel à ajuda humanitária, referindo que “Gaza se tornou uma vala comum para os palestinianos e aqueles que os ajudam”.
Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, defende que o próximo Governo deve apostar na valorização dos recursos humanos, na reforma da gestão do SNS e na centralidade da pessoa nos cuidados de saúde. Propõe políticas de retenção de médicos, autonomia de gestão e humanização transversal do sistema.
Fernando Leal da Costa, Professor Universitário e ex-ministro da Saúde, defende como prioridades para o próximo Governo: revisão da Lei de Bases da Saúde e do Estatuto do SNS, reforma administrativa, reforço da gestão local, digitalização dos processos clínicos, controlo estatal da ADSE, redefinição dos recursos humanos, avaliação da eficiência, renovação hospitalar e aposta na prevenção.
António Alvim, Médico de Família, propõe para um próximo governo que sair das legislativas, um programa de saúde centrado na prevenção, reforço dos cuidados primários, liberdade de escolha do prestador, integração do setor privado e novo modelo de financiamento sustentável.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a situação na Saúde é melhor do que há um ano atrás, reagindo às críticas do líder do PS, que referiu que agora há mais serviços de urgência encerrados do que no ano passado.
Com a saúde como tema prioritário nos programas eleitorais, os partidos com assento parlamentar focam-se no aumento da remuneração dos profissionais, com a esquerda a ir mais longe para fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os programas eleitorais divergem sobretudo em matéria de parcerias público-privadas (PPP’s) em que os partidos mais à esquerda querem o fim destes contratos com privados enquanto a direita defende a sua eficácia.
Cinco serviços de urgência hospitalares de ginecologia/obstétricia e dois de pediatria estão hoje encerrados, a maioria em Lisboa e Vale do Tejo, segundo o Portal do SNS.
A homologação das avaliações finais dos médicos internos foi publicada a 23 de abril, ativando a remuneração automática de especialista para cerca de 1500 recém-especialistas, conforme o Decreto-Lei n.º 46/2025 e acordo com o SIM.
Cientistas da Universidade de Southampton criaram anticorpos super-rígidos que potenciam a resposta imunitária contra o cancro, abrindo caminho a tratamentos mais eficazes. O estudo, financiado pela Cancer Research UK, foi publicado na Nature Communications.
A resistência crescente a antibióticos está a dificultar o tratamento de infeções urinárias em mulheres no Malawi, com quase metade dos casos num hospital central a revelar resistência a múltiplos fármacos, alerta um novo estudo.
Cidades de países de baixo e médio rendimento enfrentam um aumento acelerado do efeito de ilha de calor urbano, impulsionado por expansão desordenada, perda de espaços verdes e infraestrutura deficiente, agravando desigualdades sociais e riscos climáticos.
Estudo internacional revela que pessoas recuperadas de depressão mostram menor motivação para tarefas exigentes, exceto quando as recompensas são grandes e certas, sugerindo novas estratégias para prevenir recaídas e promover bem-estar.