Entrevistas
Cruzamento: um podcast fruto da vontade de fazer mais por Portugal

Cruzamento: um podcast fruto da vontade de fazer mais por Portugal

A vontade de fazer mais por Portugal e de trazer as boas práticas internacionais serviu como motor principal do podcast Cruzamento, um projeto que juntou dois grandes amigos que, na impossibilidade de ficarem sossegados, decidiram arregaçar as mangas e pôr mãos na massa na luta por um país mais informado e inovador na área da Saúde e da Tecnologia.

5 tipos de exercício importantes para a DPOC

5 tipos de exercício importantes para a DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é um termo genérico para um grupo de doenças que causam diminuição do calibre das vias aéreas e destruição do tecido pulmonar. Essas doenças incluem bronquite crónica e enfisema.

João Pereira Martins fala sobre DPOC: “A maior negligência foi minha”

João Pereira Martins fala sobre DPOC: “A maior negligência foi minha”

Foi aos 58 anos que, o antigo Tenente-Coronel, recebeu a notícia de que estaria dependente do oxigénio para poder viver. Fumador desde a adolescência, João Pereira Martins admite que nunca valorizou os primeiros sinais da doença e hoje conta na primeira pessoa as graves sequelas que o tabaco deixou na sua saúde. “Quando saio de casa tenho período limitado de oxigénio”. Apesar das limitações que enfrenta, a sua atitude é a de alguém que aprecia cada instante que a vida lhe proporciona.  

Maria do Carmo Martins: “Desde que o meu marido ficou doente fiquei psicologicamente muito afetada”

Maria do Carmo Martins: “Desde que o meu marido ficou doente fiquei psicologicamente muito afetada”

Na saúde e na doença, o compromisso e o amor que um dia uniu Maria do Carmo Martins e João Pereira Martins impediu que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) evaporasse mais de trinta anos de casamento. Numa viagem no tempo a cuidadora conta como foi viver a doença ao lado do marido. Apesar de admitir que a sua maior dificuldade é nunca “estar descansada”, sublinha que a DPOC “é uma doença que tem de ser acompanhada pela família (…) caso contrário a pessoa não se aguenta”.

Paula Martins de Jesus: “O futuro da medicina é indissociável da tecnologia”

Paula Martins de Jesus: “O futuro da medicina é indissociável da tecnologia”

Aos olhos da Diretora Médica da MSD a transformação digital na Saúde potencia a humanização dos cuidados prestados ao doente. Em conversa com o HealthNews, Paula Martins de Jesus admite que a pandemia serviu como alavanca para uma “realidade irreversível”. Apesar de considerar que “não podemos perder a oportunidade de viver esta transformação e extrair o seu melhor”. Para a responsável, existem três “grandes áreas de preocupação”: a segurança dos dados; a correta integração das ferramentas tecnológicas na prática clínica e a comunicação entre os sistemas de informação.

António Medina de Almeida: Faculdade de Medicina da Católica quer “contribuir para o tecido educativo do país e colaborar com todos”

António Medina de Almeida: Faculdade de Medicina da Católica quer “contribuir para o tecido educativo do país e colaborar com todos”

A primeira faculdade privada de Medicina em Portugal quer “contribuir
para o país e para o tecido educativo do país e colaborar o máximo
possível com todos”, disse-nos o seu diretor, António Medina de Almeida.
Este ano, e pela primeira vez, a Universidade Católica Portuguesa abriu
as portas a 50 futuros médicos, que serão “estimulados e encorajados” a
“procurar a sua informação” ao longo do curso, cujo currículo foi
“importado” da Universidade de Maastricht. Relativamente ao valor das
propinas, o diretor reconheceu que “é pesado” para as famílias, mas
explicou que “o custo do curso é o que custa formar um médico”. No
próximo ano, a Universidade Católica espera atrair mais alunos. Para
isso, António Medina de Almeida sabe que é preciso dar provas de
qualidade.

Isabel Luzeiro fala sobre enxaquecas: “O uso de medicamentos para o alívio da dor gera um ciclo vicioso”

Isabel Luzeiro fala sobre enxaquecas: “O uso de medicamentos para o alívio da dor gera um ciclo vicioso”

Estima-se que a enxaqueca afete cerca de 1,5 milhões de portugueses. Em entrevista ao nosso jornal a presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia alerta que “as cefaleias têm a particularidade de provocar Cefaleia por Abuso Medicamentoso”, em que a toma frequente de medicação pode justificar só por si o agravamento das dores de cabeça. Questionada sobre os últimos avanços terapêuticos Isabel Luzeiro destaca o “avanço extraordinário” dos anticorpos monoclonais anti-CGRP. “Estes medicamentos inibem ‘aquela sustância’ que é responsável pela enxaqueca”, revela.

Filipa Mota e Costa sobre psoríase: “Há ainda muito a fazer pelos doentes e sua qualidade de vida”

Filipa Mota e Costa sobre psoríase: “Há ainda muito a fazer pelos doentes e sua qualidade de vida”

“Na última década, a Janssen tem investido fortemente na compreensão da ciência subjacente à psoríase e no desenvolvimento de tratamentos transformacionais”, começou por dizer a diretora geral da Janssen, Filipa Mota e Costa, em entrevista exclusiva ao Healthnews, sobre psoríase. A empresa farmacêutica da Johnson & Johnson reconhece que “há ainda muito a fazer pelos doentes”, que continuam a ser a sua “primeira prioridade”. “A nossa procura incessante por novas soluções tem como objetivo criar mais valor para o doente, com a ambição e a visão de caminhar para um futuro livre de doenças imunomediadas.”

Emanuel Vital: “A fisioterapia está a ser subutilizada no SNS”

Emanuel Vital: “A fisioterapia está a ser subutilizada no SNS”

As declarações são do candidato às primeiras eleições da Ordem dos Fisioterapeutas. Em entrevista ao HealthNews Emanuel Vital deixa críticas à gestão dos fisioterapeutas no SNS e aos diplomas que pretendem alterar o funcionamento das ordens. Para o candidato a bastonário a falta de capacidade de resposta em hospitais e centros de saúde deve-se à falta de “visão estratégica e vontade política”, alegando, assim, a importância das ordens na melhoria dos cuidados de saúde.

Ana Silva Guerra: “A mastectomia é um processo mutilante”

Ana Silva Guerra: “A mastectomia é um processo mutilante”

“Não fazemos ideia do sofrimento que é”, afirma a especialista em Cirurgia Plástica do Hospital São José. A mais temida das cirurgias em mulheres com diagnóstico de cancro da mama tem forte impacto na autoestima e na forma como estas mulheres se relacionam com o mundo. Em entrevista ao nosso jornal Ana Silva Guerra admite que apesar de já não ser “aquela doença que mata” o diagnóstico do cancro da mama continua a ser um “pesadelo”. Neste Outubro Rosa a especialista em cirurgia plástica quer deixar uma mensagem de esperança, defendendo que a “reconstrução mamária diminui o risco de depressão e ajuda a mulher para a recuperar a sua autoestima”.

Prof.ª Dulce Brito: “Diagnóstico precoce da ATTR-CM é determinante para evolução clínica e prognóstico dos doentes”

Prof.ª Dulce Brito: “Diagnóstico precoce da ATTR-CM é determinante para evolução clínica e prognóstico dos doentes”

“As principais características da ATTR-CM que podem levantar a suspeita clínica são IC com hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma e habitualmente fração de ejeção preservada”, refere Dulce Brito, cardiologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e professora de Medicina/Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. “Essa situação, em doente com 65 anos ou mais, deve fazer pensar num possível diagnóstico de ATTR-CM (wild type ou genética), mesmo que o doente tenha outras patologias associadas (como hipertensão arterial ou estenose valvular aórtica). A existência de história de síndrome do túnel cárpico (nomeadamente se bilateral) é frequente”.

Prof.ª Dulce Brito: “Diagnóstico precoce da ATTR-CM é determinante para evolução clínica e prognóstico dos doentes”

“As principais características da ATTR-CM que podem levantar a suspeita clínica são IC com hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma e habitualmente fração de ejeção preservada”, refere Dulce Brito, cardiologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e professora de Medicina/Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. “Essa situação, em doente com 65 anos ou mais, deve fazer pensar num possível diagnóstico de ATTR-CM (wild type ou genética), mesmo que o doente tenha outras patologias associadas (como hipertensão arterial ou estenose valvular aórtica). A existência de história de síndrome do túnel cárpico (nomeadamente se bilateral) é frequente”.

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