Sismo com magnitude 2,3 na escala de Richter registado em São Jorge

Sismo com magnitude 2,3 na escala de Richter registado em São Jorge

Segundo o CIVISA o abalo ocorreu às 05:05 locais (06:05 no continente), com epicentro a cerca de dois quilómetros a nordeste (NE) de Santo Amaro, na ilha de São Jorge.

De acordo com a informação disponível até ao momento o sismo foi sentido com intensidade máxima III na escala de Mercalli Modificada nas freguesias de Velas e Rosais (concelho de Velas, ilha de São Jorge).

De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, refere-se no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

LUSA/HN

IL alerta para “problemas crónicos” na ilha de São Jorge

IL alerta para “problemas crónicos” na ilha de São Jorge

Nuno Barata terminou domingo uma visita de trabalho, de cinco dias a São Jorge, onde disse ter encontrado “questões que estão a ser bem conduzidas e que são exemplo para o resto dos Açores”, mas viu também “situações que não devem ser repetidas”, nomeadamente nas áreas da “saúde e da proteção civil”.

“São Jorge é o pior exemplo daqueles todos que já encontrei nos Açores, não só devido à falta de meios humanos, que é quase crónico nos Açores, mas por falta de investimento nos meios técnicos e infraestruturas”, disse o deputado, em declarações à agência Lusa, criticando também o “desinvestimento”, na ilha de São Jorge, do anterior executivo açoriano do PS.

Na educação, o deputado adiantou ter encontrado a escola do Topo “sem quaisquer condições dignas para o exercício da função” educativa.

“Isto é um exemplo daquilo que não deve ser feito mais em São Jorge e não deve ser levado para outras zonas da Região”, apontou o deputado único da IL no parlamento açoriano.

Ao nível da proteção civil, o deputado disse que “as corporações de bombeiros de São Jorge”, à semelhança de “todas as outras das ilhas dos Açores, têm um “desadequado contrato” com “a Proteção Civil e com a Região”, no que se refere ao serviço de ambulâncias.

“E a Região vai encostando a barriga para frente, a deixar passar o tempo e pendurando-se nas corporações de bombeiros que vão ficando descapitalizadas e sem condições de se ajustarem às necessidades diárias”, denunciou o parlamentar à Lusa.

O deputado lembrou que São Jorge passou “há pouco tempo” por “uma crise sismovulcânica” que, “se tivesse sido com alguma ocorrência, a ilha não estava preparada para receber nem sequer o primeiro impacto”.

Na saúde, o deputado da IL/Açores criticou “o abandono” do Centro de Saúde das Velas, considerando “um mau exemplo a não replicar nas noutras ilhas”.

Para Nuno Barata, o caso do Centro de Saúde das Velas “é o mais paradigmático de abandono completo do Governo anterior”, referindo que o atual executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) procedeu bem ao “reformular o projeto” e “não dando seguimento a coisas que vinham mal pensadas”.

Nuno Barata enalteceu, por outro lado, o “empenhado” e “esforçado” empresariado da ilha de São Jorge.

“Encontrei um empresariado esforçado, que tem inovado, que está a trabalhar o turismo, como setor emergente com grande eficiência, inovação e dedicação, mas que encontra a barreira da falta de trabalhadores qualificados”, lamentou.

No setor dos laticínios, o parlamentar sustentou que se mantém “o mesmo problema crónico”, já que a ilha “tem atualmente o leite mais mal pago dos Açores”, mas elogiou a gestão da Uniqueijo – União de Cooperativas de Lacticínios de São Jorge – “um bom exemplo a ser seguido no resto da Região”.

No último dia da visita a São Jorge, o deputado visitou a Fajã da Caldeira do Santo Cristo, assinalando que no local existem “relevantes questões ambientais” que “têm de ser salvaguardadas”, nomeadamente o controlo dos acessos ao local e a pesca da apanha da amêijoa.

Nuno Barata adiantou, que à semelhança de outras visitas de trabalho realizadas a outras ilhas, “está a preparar uma sessão de perguntas ao Governo Regional” para “esclarecer num futuro próximo todas estas questões” sobre São Jorge.

LUSA/HN

Sismo com magnitude 2,3 na escala de Richter registado em São Jorge

Registado sismo com magnitude 2,2 registado em São Jorge

De acordo com o CIVISA, o sismo ocorreu às 08:06 locais (09:06 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de dois quilómetros de Santo Amaro.

Foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada na freguesia de Velas (concelho de Velas).

A ilha de São Jorge tem atualmente ativo um nível de alerta vulcânico V3 (sistema ativo sem iminência de erupção), na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.

O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) desta crise ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.

De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, conforme é referido no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

LUSA/HN

Abalo de magnitude 2,4 sentido na ilha de São Jorge

Abalo de magnitude 2,4 sentido na ilha de São Jorge

De acordo com o ponto de situação feito às 22:00 de segunda-feira feito pelo CIVISA quanto à crise sismovulcânica na ilha de São Jorge, tinham sido contabilizados um total de 42.590 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica”, dos quais 297 sentidos pela população.

Com uma intensidade de IV na Escala de Mercali modificada, os “carros estacionados balançam”, as “janelas, portas e loiças tremem” e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, revela o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.

Quanto à ilha de São Jorge, “globalmente, a atividade sísmica das últimas semanas apresenta uma ligeira tendência decrescente, por vezes interrompida por pequenos períodos de maior frequência e/ou energia libertada, situando-se presentemente os hipocentros, no geral, a profundidades superiores a cinco quilómetros”, descreve o CIVISA.

Em 08 de junho, o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).

“A diminuição da atividade sísmica, ainda que de forma lenta, e a observação de tal padrão ao longo das últimas semanas, assim como a ausência de outros sinais anómalos ao nível da deformação, dos gases e das águas, levaram a determinar a descida do nível de alerta científico”, justificou.

A ilha estava desde 23 de março, às 15:30 (16:30 em Lisboa), com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”, na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.

Antes disso, tinha sido ativado o alerta V2, no dia 20 de março às 00:40, e o V3, no mesmo dia, pelas 02:40.

Não obstante a descida do alerta, “a atividade sísmica continua muito acima dos valores de referência para a região, pelo que se mantém a possibilidade de se registarem eventos sentidos”.

Segundo o CIVISA, também “não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada”.

O CIVISA “mantém os níveis de monitorização” na ilha, ao mesmo tempo que “está a providenciar o reforço da rede de observação sismovulcânica permanente, no sentido de poder detetar sinais precursores de uma nova situação pré-eruptiva”.

O sismo de maior magnitude desta crise (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.

LUSA/HN

Dois abalos sentidos na ilha de São Jorge

Dois abalos sentidos na ilha de São Jorge

Desde março, altura do início da crise sismovulcânica naquela ilha do arquipélago açoriano, o CIVISA já registou mais de 41 mil sismos naquela ilha.

Quanto aos abalos sentidos hoje, foi registado um às 10:09 locais (11:09 em Lisboa), que teve epicentro a cerca de dois quilómetros a este de Santo Amaro, na ilha de São Jorge.

Este sismo foi sentido com intensidade máxima IV da escala de Mercalli Modificada, nas freguesias de Velas, Santo Amaro, Norte Grande e Urzelina, no concelho de Velas, na ilha de São Jorge.

Às 10:57, foi registado outro evento sísmico, com magnitude de 2,2 na escala de Richter e epicentro a cerca de um quilómetro a nor-noroeste de Santo Amaro.

Este segundo sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV, na escala de Mercalli Modificada, na freguesia de Santo Amaro.

Com uma intensidade de IV na Escala de Mercali modificada, os “carros estacionados balançam”, as “janelas, portas e loiças tremem” e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, revela o IPMA na sua página da Internet.

Com a intensidade III, considerada Fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”,

“Até ao momento, foram registados aproximadamente 41.333 eventos de baixa magnitude e de origem tectónica. Entre as 00:00 e as 10:00 de hoje foram contabilizados aproximadamente 118 sismos”, refere o CIVISA, num ponto de situação publicado hoje na sua página da internet.

Desde 19 de março, “foram identificados cerca de 292 sismos sentidos pela população”, tendo o sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter e epicentro a cerca de dois quilómetros das Velas) ocorrido em 29 de março, às 21:56 (22:56 em Lisboa).

O CIVISA adianta que a atividade sismovulcânica que se tem vindo a registar na ilha de São Jorge “continua acima do normal”, estendendo-se, de grosso modo, entre a Ponta dos Rosais e a zona do Norte Pequeno, na Silveira.

“A atividade sísmica das últimas semanas apresenta uma ligeira tendência decrescente, por vezes interrompida por pequenos períodos de maior frequência e/ou energia libertada, situando-se presentemente os hipocentros, no geral, a profundidades superiores a cinco quilómetros”, lê-se no comunicado.

Segundo o CIVISA, os dados existentes desde o início de abril, referentes à monitorização geodésica, “não evidenciam deformação significativa na zona epicentral” e as campanhas de medição de gases e temperatura no solo “não resultaram, até à data, na identificação de anomalias resultantes da atividade sismovulcânica”.

Também as campanhas de hidrogeoquímica nas águas subterrâneas “não têm revelado variações significativas que possam ser associadas à crise sismovulcânica”.

“A integração da informação disponível permite concluir que as estruturas tectónicas onde se desenvolveram as erupções históricas de 1580 e 1808, e a crise sismovulcânica de 1964, no Sistema Vulcânico Fissural de Manadas, foram reativadas, sendo de admitir que no início do fenómeno ocorreu uma intrusão magmática em profundidade”, salienta o CIVISA.

Em 08 de junho, o CIVISA baixou o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).

“A diminuição da atividade sísmica, ainda que de forma lenta, e a observação de tal padrão ao longo das últimas semanas, assim como a ausência de outros sinais anómalos ao nível da deformação, dos gases e das águas, levaram a determinar a descida do nível de alerta científico”, justificou.

A ilha estava desde 23 de março, às 15:30, com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”, na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.

Antes disso, tinha sido ativado o alerta V2, no dia 20 de março às 00:40, e o V3, no mesmo dia, pelas 02:40.

Segundo o CIVISA, a atividade sísmica continua “muito acima dos valores de referência para a região, pelo que se mantém a possibilidade de se registarem eventos sentidos e não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada”.

Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores “mantém os níveis de monitorização na ilha de São Jorge e está a providenciar o reforço da rede de observação sismovulcânica permanente, no sentido de, caso o padrão de atividade se inverta, poder detetar sinais precursores de uma nova situação pré-eruptiva”.

LUSA/HN