China soma 45 dias sem casos locaisChina soma 45 dias sem casos locais

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A Comissão de Saúde da China indicou que os casos importados foram diagnosticados no município de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sul), Henan (centro), Sichuan (sudoeste), Fujian (sudeste) e Shaanxi (noroeste).

As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 12 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 191.

Desde o início da pandemia, a China registou 85.403 infetados e 4.634 mortos devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

As autoridades chinesas referiram que 832.884 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, das quais 7.610 permanecem sob observação.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

Governo deve evitar “complacência” perante risco continuado da pandemia

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“Com o total de casos da Covid-19 a atingir os 10 milhões, o número de mortos a aproximar-se de 500 mil e cerca de 135 milhões de empregos perdidos até agora, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), todos os países precisam de garantir que não há complacência na resposta à pandemia”, disse Roy Trivedy, em declarações à Lusa.

Trata-se, explicou, de fazer “escolhas difíceis sobre a melhor forma de proteger a saúde dos cidadãos e garantir que a pandemia é contida, ao mesmo tempo que apoiam as economias a recuperarem, as pessoas a voltar ao trabalho ‘normal’ e às suas vidas”.

Roy Trivedy falava à Lusa no dia em que Timor-Leste termina três meses de estado de emergência devido à Covid-19, com o país sem casos ativos desde 15 de maio e as autoridades a pretenderem manter algumas restrições, especialmente a nível das fronteiras.

O responsável da ONU defende que é essencial que a população continue a respeitar “os protocolos de saúde pública e higiene estabelecidos ao longo dos últimos meses, especialmente, lavagem de mãos, distanciamento físico, uso de máscaras em locais públicos e evitar grandes aglomerações em locais confinados”.

Trivedy insiste que as autoridades devem continuar a informar de forma transparente sobre eventuais casos e testes, procurando levantar as medidas restritivas de forma progressiva.

“É preciso garantir que as medidas de quarentena e isolamento estabelecidas são rigorosamente seguidas e, se necessário, instalações adicionais são estabelecidas para a quarentena efetiva e isolamento de possíveis novos casos”, considerou.

Timor-Leste está sem casos ativos de Covid-19 desde 15 de maio, com os 24 pacientes positivos detetados no país a recuperarem.

O estado de emergência termina às 23:59 de hoje, hora local (15:59 em Lisboa).

LUSA/HN