Hong Kong, China, 21 abr 2020 (Lusa) – Hong Kong anunciou hoje a extensão por mais duas semanas das medidas para controlar a disseminação da covid-19, incluindo a proibição de reuniões públicas de mais de quatro pessoas.
A extensão fará com que bares, salões de beleza e bares de karaoke, muito populares um pouco por toda a Ásia, permaneçam fechados até pelo menos 07 de maio.
Os restaurantes que foram autorizados a operar só o podem fazer com metade da capacidade, com mesas espaçadas a aproximadamente 1,5 metro entre si.
As medidas, que foram implementadas pela primeira vez por duas semanas no final de março, já foram prorrogadas uma vez e deviam terminar na quinta-feira.
Em conferência de imprensa, a chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, assumiu que as medidas de distanciamento social representam um “ato de equilíbrio muito difícil”, mas que é necessário “tomar a ciência como base”.
“Por um lado, queremos combater o vírus para manter os nossos cidadãos seguros. Mas, por outro lado, se a cidade está morta, não há negócios, as pessoas não têm atividades normais, o que também se torna muito difícil”, sublinhou.
Na segunda-feira, as autoridades da região administrativa especial chinesa anunciaram que, a partir de quarta-feira, “todos os viajantes assintomáticos que chegarem ao Aeroporto Internacional de Hong Kong (HKIA) terão a obrigação de aguardar os resultados dos testes” à covid-19.
Na segunda-feira, o território não registou quaisquer novos casos de infeção. De acordo com dados oficiais, Hong Kong registou 1.026 infetados, desde do início da epidemia.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 168 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Lusa/HN
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