Indonésia suspende todas rotas aéreas e marítimas até início de junho

24 de Abril 2020

Jacarta, 24 abr 2020 (Lusa) - A Indonésia, o país do sudeste asiático com o maior número de mortes por covid-19, suspendeu hoje e até o início de junho todas as rotas aéreas e marítimas, sejam movimentos domésticos ou internacionais.

Jacarta, 24 abr 2020 (Lusa) – A Indonésia, o país do sudeste asiático com o maior número de mortes por covid-19, suspendeu hoje e até o início de junho todas as rotas aéreas e marítimas, sejam movimentos domésticos ou internacionais.

A proibição de voos vai permanecer em vigor até 01 de junho, à exceção das viagens especiais destinadas a repatriar indonésios ou permitir que estrangeiros regressem aos seus países, disse a diretora geral da autoridade de aviação, Novie Riyanto Rahardjo.

Em relação ao transporte marítimo, as rotas estão suspensas até 08 de junho.

O Governo indonésio, cujos dados oficiais registam 647 mortos e 7.775 infetados pela covid-19, impôs uma quarentena parcial nos bairros mais afetados de Jacarta e proibiu as tradicionais viagens dos muçulmanos no país durante a celebração do Ramadão, que começou hoje.

Por seu lado, o Governo da vizinha Malásia anunciou a extensão das medidas de contenção em todo o país até 12 de maio, onde 5.603 casos foram detetados, dos quais 95 morreram.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Lusa/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Assaltada base da ambulância de emergência do INEM na Maia

A base da ambulância de emergência médica da Maia do INEM foi assaltada hoje, tendo sido roubados um computador e peças de fardamento do instituto, disse à Lusa fonte o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH).

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights