Bruxelas, 25 abr 2020 (Lusa) – A Bélgica ultrapassou nas últimas 24 horas as sete mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia no país, em fevereiro, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Com mais 178 mortes registadas nas últimas 24 horas, um abrandamento face às 241 de sábado, a Bélgica totaliza agora 7.094 mortes por covid-19.
O número de novos casos diminuiu para os 809 (1.032 no sábado), para um total de 46.134.
De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas foram internadas 204 pessoas (217 no sábado), num total de 14.639, e 368 tiveram alta (295 na véspera), o que perfaz 10.785 desde 15 de março.
O primeiro caso da pandemia covid-19 na Bélgica foi identificado em 04 de fevereiro, mas só começaram a ser recolhidos dados em todos os hospitais em 15 de março.
As mortes em lares e casas de repouso só começaram a ser incluídas na contagem diária em 10 de abril e incluem casos confirmados e suspeitos de infeção pelo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 880 pessoas das 23.392 confirmadas como infetadas, e há 1.277 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
A Bélgica vai iniciar em 04 de maio um processo gradual de desconfinamento, sete semanas depois da implementação das restrições para fazer face à covid-19, que prevê a utilização obrigatória de máscaras de proteção pelo menos nos transportes públicos.
Lusa/HN
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