De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, houve 604 novos casos positivos com a doença, um número também significativamente inferior aos 1.095 do dia anterior, mantendo a tendência de redução dos últimos dias e elevando para 223.578 o total de infetados confirmados até hoje pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.
Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 489 doentes, num total de 122.265 pessoas que precisaram de ser internadas até agora.
Metade da população de Espanha vai passar na próxima segunda-feira à chamada “fase um” do plano de transição de alívio das medidas rígidas aprovadas em meados de março para lutar contra a pandemia de covid-19.
Esta etapa prevê a abertura do pequeno comércio sem necessidade de marcação prévia, das esplanadas, desde que recebam até um máximo de 50% da ocupação normal, e a possibilidade de até 10 pessoas se poderem reunir dentro ou fora de casa.
No entanto, as duas regiões mais ricas e povoadas do país, Madrid e Barcelona, estão entre as zonas que se vão manter durante mais alguns dias na atual fase zero, em vigor desde a passada segunda-feira, quando foi autorizada a abertura parcial do pequeno comércio de rua, sempre por marcação prévia e acesso limitado.
A maior parte das províncias espanholas que fazem fronteira com Portugal passam para a fase um, com a exceção de vários municípios espanhóis da comunidade autónoma de Castela e Leão.
O levantamento das medidas em vigor que restringem a mobilidade dos cidadãos só deverá terminar no fim da fase três, prevista para os últimos dias de junho ou os primeiros de julho.
Espanha é o segundo país com mais mortos com a pandemia por cada milhão de habitantes (562 óbitos), depois da Bélgica (740) e antes da Itália (500), Reino Unido (460) e França (402), numa lista em que os Estados Unidos têm 238 e Portugal 109.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 271 mil mortos e infetou quase 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
LUSA/HN
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