“Confirma-se a instauração de um inquérito. O mesmo corre termos na 3.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra da Comarca de Lisboa Oeste”, disse hoje, em resposta à agência Lusa, o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República.
Desta forma, a PGR confirma a abertura de investigação ao caso da certificação e venda de três milhões de máscaras de proteção individual compradas pelo Ministério da Saúde à empresa Quilaban no âmbito de um contrato por ajuste direto, no valor de cerca de 8,5 milhões de euros, assinado em 07 de abril, durante o estado de emergência devido à pandemia.
O jornal “Público” noticiou no domingo que havia invalidade ou falsidade na certificação das máscaras fabricadas na China, mas a empresa Quiliban, assegurou na segunda-feira que “a certificação apresentada era verdadeira e válida e continuou verdadeira e válida através de um novo certificado”.
A Quiliban pertence ao antigo presidente da Associação Nacional de Fármácias (ANF), João Cordeiro, e teve outros ajustes diretos com o Estado para o fornecimento de material durante a pandemia.
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