A solução Zwypit resulta num conjunto de ‘slides’ criados pelos restaurantes e partilhados com o cliente através de um ‘link’ [ligação] de uma forma fácil e sem recurso a aplicações extra ou ‘software’ por parte dos clientes, “garantindo a segurança de funcionários e clientes”, no contexto da pandemia de covid-19, segundo a tecnológica.

O Zwypit Boost Your Network foi criado pelos empresários Martim de Barros e Pedro Leal de Faria e resulta num “novo canal de comunicação digital que funciona como plataforma de ‘networking’ para particulares, profissionais, empresas e marcas”, segundo os responsáveis.

Questionado sobre o investimento nesta plataforma, os responsáveis adiantaram que “o valor de investimento é superior a 100 mil euros”, apoiado por uma ‘business angel’.

A solução está a ser comercializada deste 18 de maio, dia em que a restauração retomou a atividade na sequência da pandemia de covid-19.

“Em 24 horas tivemos uma adesão de mais 30 espaços”, adiantaram Martim de Barros e Pedro Faria.

Questionados sobre se pretendiam internacionalizar o conceito, os responsáveis confirmaram esse objetivo.

“Sim, este conceito tem em vista entrar no mercado espanhol já no mês de junho e poderá ser uma plataforma de utilização para qualquer pessoa em qualquer país”, adiantaram.

Sobre como surgiu a ideia, Martim de Barros explicou à Lusa que “a Zwypit surge como uma plataforma acessível a todos que vem colmatar todas estas necessidades na área de gestão de produto, equipas e vendas”.

Por sua vez, Pedro Leal de Faria adiantou que “a Zwypit foi pensada para resolver esta dificuldade democratizando a comunicação”.

A Zwypit prevê que a solução seja “usada por 400 restaurantes dentro de um mês e triplicar dentro de dois meses para os 1.200 espaços”.

Além da ementa, os restaurantes têm a possibilidade de comunicar outros serviços através desta solução.

Entretanto, Segafredo, Nicola e Chave d’Ouro, do Grupo Massimo Zanetti Beverage Ibéria, anunciaram a sua disponibilidade para apoiar a restauração na adoção da Zwypit, assumindo 50% dos custos de subscrição da solução.

LUSA/HN