De acordo com o relatório diário com o balanço da pandemia, o país contabilizou um total de 28.752 óbitos desde que a doença foi declarada.
Segundo os números divulgados, no total do país os casos com a doença desceram para 246, elevando para 235.772 o total de infetados confirmados até hoje pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do novo coronavírus.
Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 86 doentes, aumentando para 124.845 o total de pessoas que até agora precisaram de ser internadas.
Desde há mais de uma semana que o número diário de óbitos nestá abaixo dos 100.
As regiões espanholas mais atingidas pela pandemia de covid-19 de Madrid, Barcelona e Castela e Leão passam esta segunda-feira à “fase um” do plano de alívio das medidas rígidas de luta contra a doença.
Estas regiões, onde está cerca de 30% da população de Espanha, juntam-se às restantes que, desde há duas semanas, já permitiam, por exemplo, a abertura de esplanadas com uma ocupação até 50% da sua capacidade ou a reunião no exterior ou em casa de até 10 pessoas, desde que sejam respeitadas as regras de distanciamento social.
O parlamento espanhol aprovou na quarta-feira o prolongamento por mais duas semanas, a partir de hoje e até à meia-noite de 06 de junho, do estado de emergência, em vigor desde 15 de março, com o objetivo de lutar contra o novo coronavírus.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou no sábado a reabertura do país ao turismo estrangeiro no mês de Julho.
O plano de alívio das medidas de luta contra o novo coronavírus prevê o levantamento gradual do confinamento numa série de fases que deverão terminar em finais de junho, com a chegada a uma “nova normalidade”.
Espanha é o segundo país com mais mortos com a covid-19 por cada milhão de habitantes (613 óbitos), depois da Bélgica (801) e antes da Itália (541), Reino Unido (541) e França (434), numa lista em que os Estados Unidos têm 298 e Portugal 129.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 342 mil mortos e infetou mais de 5,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
LUSA/HN
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