Segundo os números divulgados, no total do país os casos com a doença desceram para 132, elevando para 235.400 o total de infetados até esta segunda-feira.
Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 256 doentes, aumentando para 122.439 o total de pessoas que até agora precisaram de ser internadas.
Espanha anunciou esta segunda-feira que vai levantar a quarentena imposta na entrada do país aos turistas estrangeiros a partir de 01 de julho, dando mais um novo passo no alívio das restrições impostas por causa da doença Covid-19.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, já tinha avançado no sábado a reabertura do país ao turismo estrangeiro no mês de julho.
Entretanto, as regiões espanholas mais atingidas pela pandemia de Covid-19 de Madrid, Barcelona e Castela e Leão passaram esta segunda-feira à “fase um” do plano de alívio das medidas rígidas de luta contra a doença.
Estas regiões, onde está cerca de 30% da população de Espanha, juntam-se às restantes que, desde há duas semanas, já permitiam, por exemplo, a abertura de esplanadas com uma ocupação até 50% da sua capacidade ou a reunião no exterior ou em casa de até 10 pessoas, desde que sejam respeitadas as regras de distanciamento social.
O parlamento espanhol aprovou na quarta-feira o prolongamento por mais duas semanas, a partir de desta segunda-feira e até à meia-noite de 06 de junho, do estado de emergência, em vigor desde 15 de março, com o objetivo de lutar contra o novo coronavírus.
O plano de alívio das medidas de luta contra o novo coronavírus prevê o levantamento gradual do confinamento numa série de fases que deverão terminar em finais de junho, com a chegada a uma “nova normalidade”.
Espanha é o segundo país com mais mortos com a Covid-19 por cada milhão de habitantes (615 óbitos), depois da Bélgica (804) e antes da Itália (542), Reino Unido (542) e França (435), numa lista em que os Estados Unidos têm 300 e Portugal 130.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
LUSA/HN
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