De acordo com a diretora-geral da Miligrama, Andreia Garcia, o principal desafio da campanha foi “ter de reformular a estratégia de comunicação, tendo em conta o contexto da pandemia da Covid-19 e o seu impacto mundial”. O número de países e idiomas envolvidos foram, também, algumas dificuldades identificadas.
O foco da campanha tem por objetivo chamar a atenção da “opinião pública e autoridades e instituições, nacionais e internacionais, para os problemas de quem é portador da doença”. A mensagem quer, por isso, alertar para a vulnerabilidade dos doentes com esclerodermia no caso de ficarem infetados. “O nosso foco, em termos de comunicação, passou a estar centrado na necessidade de proteger os doentes com esclerodermia, particularmente os que têm envolvimento pulmonar e os que estão sob medicação imunossupressora, uma vez que têm imunidade reduzida e são mais vulneráveis a ter sintomas mais graves se contraírem o vírus Covid-19”, comenta a diretora-geral da Miligrama.
A empresa foi responsável por desenvolver e coordenar a campanha internacional para a Federação das Associações Europeias de Esclerodermia (FESCA). Além dos países que integram a FESCA, Alemanha, Bélgica, Croácia, Chipre, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Reino Unido, Roménia, Suécia e Suíça a campanha vai também chegar também a países como a Austrália, Brasil e EUA.
Todos os anos, milhares de pessoas são diagnosticadas com esclerodermia. Os especialistas garantem que “a qualidade de vida é severamente afetada uma vez que torna difícil a execução de ações simples e fundamentais, como respirar, comer e até sorrir”. A doença afeta principalmente mulheres entre os 35 e os 50 anos. Os profissionais de saúde afirmam que a doença pode ser mortal, mas admitem que apesar de não haver uma cura, “o diagnostico precoce pode fazer toda a diferença”.
PR/HN/Vaishaly Camões
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