De acordo com a Coordenadora de Oncologia Médica da CUF, Ana Raimundo, a pandemia da Covid-19 provocou a “redução de cerca de 80% dos casos de cancro diagnosticados nos últimos três meses”. No entanto, admite que essa redução “não significa que o número de cancros reduziu, apenas que o diagnóstico não foi feito, porque houve muitas pessoas que não foram ao médico nos últimos meses e não puderam fazer o seu diagnóstico”.
A oncologista defende por isso que a iniciativa atua como resposta para o diagnóstico e tratamento atempado do cancro.
A ação destina-se a pessoas com suspeita de doença oncológica, por presença persistente de sintomas, como perda de peso não intencional ou nódulo palpável. A inciativa inclui ainda pessoas “que já estiverem na posse de um exame com alterações imagiológicas ou analíticas e que não tiveram a possibilidade de o partilhar com um especialista adequado ao seu caso.”
“A Via Verde Diagnóstico de Cancro da CUF Oncologia é um processo de articulação de recursos multidisciplinares especializados que permite, num curto espaço de tempo, efetuar o diagnóstico de patologias oncológicas e assim desencadear o processo de tratamento, que permitirá um melhor prognóstico da doença.”
Entre 1 e 15 de julho, a CUF Oncologia disponibilizará um acesso reforçado às vias verdes para diagnóstico oncológico para as quatro patologias oncológicas com maior incidência: cancro da mama, cancro colorretal, cancro da próstata e cancro do pulmão.
PR/HN/Vaishaly Camões
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