“Infelizmente, ainda era uma distração à nossa resposta [contra a pandemia] e era algo que não era sustentável”, disse Ardern aos jornalistas em Wellington.
Clark, que admitiu ter violado o confinamento duas vezes, já havia colocado o lugar à disposição há três meses, depois de reconhecer publicamente um passeio numa praia, em família, a 20 quilómetros de sua casa, a 07 de abril, algo que coincidiu com o mais alto nível de alerta do país, então sob confinamento.
Então, a primeira-ministra recusou a renúncia de Clark, que durante o confinamento também admitiu ter andado de bicicleta e é acusado de se mudar de casa durante as semanas de alerta máximo.
O até agora ministro da Educação, Chris Hipkin, substitui Clark no cargo.
A Nova Zelândia regista apenas 22 casos ativos de Covid-19, depois de confirmar um total de 1.178 infetados e 22 mortos.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 512 mil mortos e infetou mais de 10,56 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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