Digo isto para vos introduzir no seguinte dilema. Este texto jamais poderá ser promovido no Facebook, devido à adjetivação qualificativa dos inomináveis presidentes.
A situação é no mínimo estranha. A plataforma social mais utilizada no mundo permite que a Besta Jaír diga o que quiser e recomende o que lhe passa no momento pela cabeça, mesmo que tal vá contra todas as recomendações da OMS. Como também permite que qualquer néscio diga o que lhe apetece na troca de mensagens.
Dizem que o fazem para combater fake news.
E o que são fake news para as mentes iluminadas do Facebook? Deixo-vos dois exemplos vividos na primeira pessoa. Aqui há meses bloquearam-me a conta por eu ter reproduzido uma nota de imprensa dando conta do lançamento de um medicamento em que uma das substância ativas era um canabinoide. Estamos a falar de um medicamento aprovado pelas autoridades reguladoras, legal, sem qualquer relação com o estupefaciente canábis.
Protestei, gritei e tive como resposta que o Facebook não admitia a promoção do consumo de drogas na rede.
E lá fiquei bloqueado até ter arranjado forma de me reinscrever com um nome ligeiramente diferente.
Esta semana, novo bloqueio: quisemos promover uma entrevista (em podcast) com o médico e deputado Ricardo Baptista Leite, eleito pelo PSD. Não! Político e deputado é combinação certa para fake news. Lá insistimos, explicando que se tratava de um deputado eleito, com assento parlamentar. Não!
E como quem pode, pode….
Agora, o que me faz mais espécie em toda esta trama, é que estamos a falar de uma rede social que fatura milhões em Portugal mas que não paga um centavo em impostos.
O que fazer? Por mim, entrava à bofetada, mas sei que politicamente isso não seria bem visto. Agora, espero, isso sim, que os senhores deputados da Assembleia da República façam qualquer coisa, determinante. Ou permaneçam no esgoto da censura para onde o Facebook os lançou.
MMM
O artigo, além de agressivo ao povo brasileiro, é baseado em informações equivocadas. Lamentável!
A informação vertida no artigo é factual. Ou melhor…. Confesso que para reproduzir a realidade deveria ter colocado mais caveiras.