O abaixo-assinado, com cerca de cem assinaturas, defende uma harmonização de direitos para os enfermeiros com contratos individuais de trabalho (CIT) no IPO de Coimbra, afirmou hoje à agência Lusa o coordenador regional de Coimbra do SEP, Paulo Anacleto.
Segundo o dirigente sindical, estes enfermeiros, que são cerca de 120 num total de 250 naquela instituição, têm menos direitos que os restantes profissionais em funções públicas, não recebendo qualquer ponto para efeitos de progressão remuneratória.
“No IPO de Coimbra há enfermeiros há 18 anos sem qualquer progressão”, notou Paulo Anacleto, salientando que outras instituições do Serviço Nacional de Saúde já resolveram o problema, sendo algo que o conselho de administração tem autonomia para solucionar.
A harmonização de direitos também teria impacto nos horários de trabalho e nos dias de férias a gozar, acrescentou.
“Não basta bater palmas e fazer elogios aos enfermeiros no período da pandemia. Há problemas estruturais, antigos e que não são resolvidos”, vincou.
O SEP defende também que todos os enfermeiros especialistas detentores desse título no IPO de Coimbra devem estar dentro dessa categoria profissional, considerando que essa é uma decisão do Ministério da Saúde que precisa de ser resolvida, afirmou Paulo Anacleto.
LUSA/HN
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