Primeiro-ministro considera esclarecidos “mal-entendidos” com Ordem dos Médicos

25 de Agosto 2020

O primeiro-ministro considerou esta terça-feira que ficaram esclarecidos os "mal-entendidos" com a Ordem dos Médicos na sequência do surto de Covid-19 num lar de Reguengos de Monsaraz e salientou o seu apreço por este setor profissional.

Esta posição foi assumida por António Costa numa declaração aos jornalistas, em São Bento, após uma reunião de quase de três horas com o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, na qual também estiveram presentes a ministra da Saúde, Marta Temido, e o secretário de Estado António Lacerda Sales.

Numa declaração sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, o líder do executivo voltou a remeter o “caso concreto” verificado no lar de Reguengos de Monsaraz “para as instituições competentes, que, com a informação já disponível, apurarão” o que se passou.

“Tive a oportunidade de informar e esclarecer mais em pormenor o senhor bastonário [da Ordem dos Médicos] sobre a forma como o Estado desde junho tomou conhecimento, agiu e reagiu perante a situação em concreto que ocorreu no lar de Reguengos. Fico particularmente satisfeito por o senhor bastonário poder sair daqui – espero – sem a menor dúvida sobre a enorme consideração e apreço que tenho pelos médicos, pelo seu trabalho, assim como tenho pela generalidade dos profissionais de saúde”, declarou António Costa.

No final da sua declaração, tendo ao seu lado Miguel Guimarães, o primeiro-ministro reforçou esta mensagem: “Temos de trabalhar mais em equipa para garantir a todos os cidadãos, seja os que residem nas suas casas, sejam os que residem nos lares ou em outro espaço, os melhores cuidados possíveis – e, para isso, nenhum de nós será pouco”.

“Agradeço ao senhor bastonário [da Ordem dos Médicos] a oportunidade e a franqueza desta conversa. Espero que todos os mal-entendidos estejam esclarecidos. E fico particularmente reconhecido pela forma como aqui testemunhou, de forma inequívoca, o meu apreço e consideração pelos médicos portugueses e pelo trabalho que desenvolvem”, acrescentou.

LUSA/HN

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