Linde Saúde implementa projeto de telemonitorização do sono em 33 hospitais portugueses

8 de Setembro 2020

O projeto eSleep um projeto de monitorização remota da terapia do sono que pretende aproximar o doente do seu médico neste contexto de pandemia, através do seguimento proativo dos parâmetros da terapia. Deve sem implementado em 33 hospitais de norte a sul do país.

O eSleep, que faz parte do programa LISA ® (Leading Independent Sleep Aide), é um projeto de telemonitorização que permite ao médico não só fazer uma avaliação clínica do doente com síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS), mas também a leitura do equipamento, perceber a eficácia clínica do tratamento à distância e intervir ajustando os parâmetros do tratamento quando necessário. Tudo isto enquanto faz companhia ao doente e se evitam deslocações e assim o risco de infeção por Covid-19.

O projeto começou como um piloto implementado em apenas sete hospitais e teria como objetivo colmatar os desafios impostos pela pandemia de Covid-19 no acompanhamento de doentes. Até ao final do próximo ano, a Linde Saúde espera que 4.000 pessoas com SAOS utilizem o eSleep.

Para João Tiago Pereira, Product & Business Development Manager da Linde Saúde, “este é mais um passo no sentido de estar mais próximo dos doentes e das suas necessidades, atuando como facilitador da relação médico-doente e na gestão da doença”, um objetivo de longa data da empresa que “tem mais de 20 anos de experiência de trabalho em estreita colaboração com hospitais, profissionais de saúde e a comunidade, e procura dar uma resposta inovadora, personalizada e de alta qualidade no tratamento e no acompanhamento dos doentes”.

Ainda segundo João Tiago Pereira, “este projeto tem um impacto claro na redução do risco dos doentes e dos profissionais de saúde em tempos de pandemia, mas trará grandes benefícios para o pós-pandemia, uma vez que facilitará a recuperação da atividade assistencial em contexto de ambulatório”.

De acordo com a Linde Saúde, o SAOS afeta cerca de um milhão de portugueses que passam a sofrer de cansaço e sonolência extremos. Muitas das pessoas que sofrem de SAOS têm obesidade, diabetes, hipertensão ou outras doenças cardíacas e estão por isso incluídas no grupo de risco em caso de infeção por Covid-19.

NR/HN/João Marques

 

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Maioria dos médicos já atingiu as 150 horas extras nas urgências

A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) avançou esta sexta-feira que a esmagadora maioria dos médicos que faz urgência já atingiu as 150 horas extraordinárias obrigatórias, reclamando “respostas rápidas”, porque “já pouco falta para o verão” e as urgências continuam caóticas.

Ordem convida URIPSSA e URMA para debater situação dos enfermeiros das IPSS

A Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE) formalizou esta semana um convite no sentido de requerer uma reunião conjunta entre a Ordem dos Enfermeiros, a União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores e a União Regional das Misericórdias dos Açores.

SIM diz que protocolo negocial com tutela será assinado em maio

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou esta sexta-feira que o protocolo para iniciar as negociações com o Governo será assinado em maio, esperando que ainda este ano se concretize um calendário de melhoria das condições de trabalho dos médicos.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights