Segundo comunicado da transportadora, as novas rotas para o próximo verão enquadram-se na “estratégia de rede de conexão” entre a Europa, as Américas e África, com a companhia a “aproveitar as oportunidades de expansão sazonais para planear e otimizar a sua rede de destinos”.
A ligação a Zagreb (na Croácia) tem data de início prevista para março, enquanto os voos inaugurais para Ibiza e Fuerteventura arrancarão entre maio e junho de 2021, com a TAP a assegurar duas ligações semanais (aos sábados e domingos) entre Lisboa e Ibiza e um voo semanal (aos sábados) com Fuerteventura.
Relativamente a Zagreb, a companhia aérea prevê efetuar três voos por semana, às quartas, sexta e domingos, com saída de Lisboa às 08:00 e chegada à capital croata às 12:05.
A empresa adianta ainda, no mesmo comunicado, a que a Lusa teve acesso, já ter iniciado a venda de bilhetes para estes três novos destinos europeus.
O verão de 2021 vai também colocar na rota da TAP três novos destinos de praia no norte de África, nomeadamente Djerba e Monastir, na Tunísia, e Oujda, em Marrocos, com inauguração prevista entre maio e junho de 2021.
De acordo com a informação, a TAP vai passar a voar aos domingos e às sextas-feiras para Djerba e Monastir, respetivamente, com partidas de Lisboa às 09:25 e 10:00 e chegadas aos destinos, pela mesma ordem, às 12:30 e 12:55.
Para Oujda a TAP terá dois voos semanais, aos sábados e domingos, com saída do aeroporto de Lisboa às 10:00 e chegada às 12:05.
A comercialização destes voos vai iniciar-se em 15 de setembro, segundo adianta o comunicado.
A estas novas rotas para o verão de 2021 vão juntar-se os novos destinos que a companhia tinha anunciado para este ano mas cujo início teve de ser adiado por causa da pandemia de 2021, refere a mesma nota.
Em causa estão as novas ligações da TAP para Cancún, Cidade do Cabo, Agadir e Santiago de Compostela.
Este anúncio surge num momento em que o Boston Consulting Group (BCG) está a preparar o plano de reestruturação para apresentar à Comissão Europeia, contrapartida da aprovação de um auxílio estatal que pode chegar aos 1.200 milhões de euros.
Segundo foi comunicado aos sindicatos representativos dos trabalhadores, a primeira versão do documento deverá estar concluída no final de outubro.
Na terça-feira, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, confirmou que o antigo presidente executivo (CEO) da companhia, Antonoaldo Neves, ainda se encontra na empresa, mas “não por muito mais tempo”.
O governante assegurou então que “até ao final do mês, já temos um novo CEO que se chama Ramiro Sequeira, que é um grande quadro português da TAP”, adiantando que a Parpública – empresa gestora de participações públicas – está a concluir um processo de seleção da empresa de ‘head hunting’ (caça talentos) que irá escolher internacionalmente o futuro líder da TAP.
Em 02 julho, quando anunciou o acordo com os acionistas privados para o Estado ficar com 72,5% do capital – e a saída de David Neeleman –, Pedro Nuno Santos tinha dito que Antonoaldo Neves seria substituído “de imediato”.
O Estado português detém uma participação social de 72,5%, o empresário Humberto Pedrosa 22,5% e os trabalhadores os restante 5% do grupo.
NR/HN/LUSA
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