Os três projetos foram escolhidos de um grupo de 10 ideias com potencial para transformar a vida de
pessoas com doença neurológica. Selecionados na primeira fase do projeto, os vencedores tiveram
oportunidade de apresentar as propostas num pitch, perante um júri que elegeu os três vencedores.
Com um prémio de 20.000 euros, o Exo-Treat – Curar a doença de Machado-Joseph, foi o primeiro
classificado. A proposta pretende, com recurso à tecnologia Exo-Treat, chegar a um tratamento eficaz
para esta doença, “através da correção do defeito genético causador da mesma”, sendo para isso
necessário o recurso a ferramentas de edição genética.
O segundo prémio, de 12.500 euros, foi atribuído ao projeto iLof – uma nova era da medicina
personalizada. Através de uma tecnologia de plataforma validada e patenteada, que permite criar uma
impressão digital do perfil biológico de cada doente, através de uma simples amostra de sangue, os
investigadores pretendem dar um forte contributo na luta contra a doença de Alzheimer.
Por fim, em terceiro, foi premiado com 10.000 euros o Neuro-Headset – Otimizar o tratamento de
doenças neurológicas. Este projeto consiste num dispositivo portátil capaz de fazer a recolha de dados
fisiológicos, tendo em vista a otimização do tratamento e a prevenção da mortalidade evitável nas
doenças neurológicas comuns, como é o caso da doença de Parkinson. O objetivo é a monitorização
contínua dos doentes.
Durante várias semanas, estes e os restantes sete projetos finalistas estiveram envolvidos num
bootcamp, que decorreu à distância, cumprindo as regras de distanciamento físico impostas pela
pandemia de Covid-19, onde foram orientados e receberam apoio e mentoria para o desenvolvimento
das suas ideias, com formação personalizada para os ajudar a apresentar o seu pitch ao painel de
jurados.
O Building Tomorrow Togheter é um programa de inovação e mentoria da Roche Portugal, que conta
com o apoio da Embaixada Suíça em Portugal. Além de procurar inovação na área das neurociências, o
Building Tomorrow Together é em si mesmo uma experiência colaborativa, juntando pessoas com
diferentes experiências, encontrando novas formas de trabalhar e tentando acelerar a inovação.
PR/HN/João Marques
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