23/02/2023
“A nossa premiada deste ano é um exemplo ímpar de dedicação a causas tão estimadas pela UC como a saúde, a investigação científica e a transferência de conhecimento para a sociedade”, disse Amílcar Falcão.
Em conferência de imprensa, na Sala do Senado, o reitor salientou que a hoje distinguida com o Prémio Universidade de Coimbra de 2023 é “igualmente um modelo de empenho em prol da inclusão e da igualdade, capaz de olhar para além da linha do Horizonte (tão apropriadamente o tema da Semana Cultural da UC este ano)”.
Amílcar Falcão, que preside ao júri do prémio, sublinhou que o “trabalho notável efetuado na Fundação Champalimaud e a preocupação com a inclusão e a igualdade de género também pesaram bastante na decisão” de atribuir, por unanimidade, a distinção à advogada e antiga ministra da Saúde.
“Leonor Beleza enquadra-se justamente na lista de ilustres figuras que venceram este galardão desde 2004″, afirmou o académico, referindo que a nomeação tem em consideração o “valor das pessoas”.
A distinguida deste ano com o Prémio Universidade de Coimbra é advogada, jurista e Conselheira de Estado e nasceu no Porto, em 23 de novembro de 1948.
É licenciada em Direito e durante a sua atividade profissional exerceu cargos públicos e privados de destaque, como secretária de Estado da Presidência do Conselho de Ministros (1982-1983), secretária de Estado da Segurança Social (1983-1985) e ministra da Saúde (1985-1990). Eleita deputada do Parlamento em diversas ocasiões, foi vice-presidente da Assembleia da República nos períodos 1991-1994 e 2002-2005. É Presidente da Fundação Champalimaud desde a sua criação, em 2004, por desígnio do seu fundador António de Sommer Champalimaud, recordou a UC.
Instituído em 2004, o Prémio UC, no valor de 25 mil euros (10 mil euros para o vencedor e 15 mil euros para a atribuição de uma Bolsa de Investigação Santander para apoiar o desenvolvimento de trabalho numa área a definir pelo premiado), distingue anualmente uma personalidade de nacionalidade portuguesa “de inequívoco valor percebido na sua área profissional – das áreas da cultura, da economia e gestão e/ou ciência e inovação – que se distinguiu no ano transato de forma inequívoca no apoio incondicional ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das empresas e das comunidades, apoiando um crescimento inclusivo e sustentável de sociedade”.
Na sua última edição, em 2022, a Universidade de Coimbra distinguiu o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
Em 2021, o distinguido foi o cardeal, ensaísta, poeta e teólogo José Tolentino de Mendonça.
O prémio também já distinguiu a classicista Maria Helena da Rocha Pereira, o crítico gastronómico José Quitério, o antigo reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa, o músico e compositor António Pinho Vargas, a cientista Maria de Sousa, o químico Adélio Mendes, o artista plástico Julião Sarmento, o musicólogo e historiador cultural Rui Vieira Nery e o cofundador da Critical Software Gonçalo Quadros.
A coreógrafa, professora e programadora cultural Madalena Victorino, o embaixador João de Deus Ramos, o investigador e empresário José Epifânio da França, o matemático luso-brasileiro e membro do Fórum Internacional de Investigadores Portugueses Marcelo Viana e o neurocientista Fernando Lopes da Silva foram outros dos contemplados.
Em 2005, a distinção foi atribuída ex aequo, a António Manuel Hespanha, historiador e jurista, e a Luís Miguel Cintra, fundador do Teatro da Cornucópia, ator e encenador.
Em 2010, também ex aequo, foi atribuído o prémio a Almeida Faria, ensaísta e escritor, e a Pedro Costa, cineasta.
O ex-comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, atual presidente da Câmara de Lisboa, foi distinguido em 2020.
LUSA/HN
23/02/2023
O anúncio foi feito pelo reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, que elogiou Leonor Beleza como uma “notável servidora da causa pública por mais de quatro décadas”.
O galardão – com o apoio da Fundação Santander Portugal e o apoio do Global Media Group – vai ser entregue em 01 de março, na sessão solene comemorativa do 733.º aniversário da Universidade de Coimbra (UC).
“É com muito gosto que anuncio que a doutora Leonor Beleza é a vencedora do Prémio Universidade de Coimbra 2023. Notável servidora da causa pública por mais de quatro décadas, a nossa premiada deste ano é um exemplo ímpar de dedicação a causas tão estimadas pela UC como a saúde, a investigação científica e a transferência de conhecimento para a sociedade”, disse Amílcar Falcão.
Para este responsável, a distinguida é “igualmente um modelo de empenho em prol da inclusão e da igualdade, capaz de olhar para além da linha do Horizonte (tão apropriadamente o tema da Semana Cultural da UC este ano)”.
“Leonor Beleza enquadra-se justamente na lista de ilustres figuras que venceram este galardão desde 2004″, afirmou o reitor, que preside ao Júri do Prémio.
Para a presidente da Fundação Santander Portugal, Inês Oom de Sousa (vice-presidente do Júri), Leonor Beleza destaca-se por uma “carreira invulgar” e é “um exemplo de constante superação e transversalidade, tendo exercido cargos e desempenhando funções em todas as áreas contempladas no Prémio: cultura, economia e gestão, ciência e inovação. Distinguiu-se, de forma inequívoca, num dos principais fundamentos da atribuição do prémio, o apoio ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das empresas e das comunidades. São razões mais que suficientes para receber o Prémio Universidade de Coimbra, o Diploma e a Bolsa de Investigação Santander”.
Leonor Beleza é advogada, jurista e Conselheira de Estado e nasceu no Porto, em 23 de novembro de 1948.
É licenciada em Direito e durante a sua atividade profissional exerceu cargos públicos e privados de destaque, como secretária de Estado da Presidência do Conselho de Ministros (1982-1983), secretária de Estado da Segurança Social (1983-1985) e ministra da Saúde (1985-1990). Eleita deputada do Parlamento em diversas ocasiões, foi vice-presidente da Assembleia da República nos períodos 1991-1994 e 2002-2005. É Presidente da Fundação Champalimaud desde a sua criação, em 2004, por desígnio do seu fundador António de Sommer Champalimaud, recordou a UC.
Instituído em 2004, o Prémio UC, no valor de 25 mil euros (10 mil euros para o vencedor e 15 mil euros para a atribuição de uma Bolsa de Investigação Santander para apoiar o desenvolvimento de trabalho numa área a definir pelo premiado), distingue anualmente uma personalidade de nacionalidade portuguesa “de inequívoco valor percebido na sua área profissional – das áreas da cultura, da economia e gestão e/ou ciência e inovação – que se distinguiu no ano transato de forma inequívoca no apoio incondicional ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das empresas e das comunidades, apoiando um crescimento inclusivo e sustentável de sociedade”.
Na sua última edição, em 2022, a Universidade de Coimbra distinguiu o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
Em 2021, o distinguido foi o cardeal, ensaísta, poeta e teólogo José Tolentino de Mendonça.
O prémio também já distinguiu a classicista Maria Helena da Rocha Pereira, o crítico gastronómico José Quitério, o antigo reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa, o músico e compositor António Pinho Vargas, a cientista Maria de Sousa, o químico Adélio Mendes, o artista plástico Julião Sarmento, o musicólogo e historiador cultural Rui Vieira Nery e o cofundador da Critical Software Gonçalo Quadros.
A coreógrafa, professora e programadora cultural Madalena Victorino, o embaixador João de Deus Ramos, o investigador e empresário José Epifânio da França, o matemático luso-brasileiro e membro do Fórum Internacional de Investigadores Portugueses Marcelo Viana e o neurocientista Fernando Lopes da Silva foram outros dos contemplados.
Em 2005, a distinção foi atribuída ex aequo, a António Manuel Hespanha, historiador e jurista, e a Luís Miguel Cintra, fundador do Teatro da Cornucópia, ator e encenador.
Em 2010, também ex aequo, foi atribuído o prémio a Almeida Faria, ensaísta e escritor, e a Pedro Costa, cineasta.
O ex-comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, atual presidente da Câmara de Lisboa, foi distinguido em 2020.
LUSA/HN
24/11/2022
O Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro é promovido pela CCDRC, em colaboração com os consórcios [email protected] e AgeINfuture.
A CCDRC revelou que “foram admitidas a concurso 130 candidaturas, que traduzem uma grande diversidade institucional, temática e geográfica, sendo 13 da categoria Conhecimento+, 32 da categoria Saúde+ e 85 da categoria Vida+”.
As candidaturas apresentadas, de acordo com a informação, foram promovidas por 113 entidade provenientes de 58 municípios.
“Os vencedores serão revelados no 9º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, que decorrerá no dia 06 de dezembro de 2022, em Coimbra. Com esta atividade, a CCDRC, no contexto dos seus objetivos de desenvolvimento regional e valorização das dinâmicas territoriais, visa potenciar o reconhecimento e a divulgação dos projetos e iniciativas que promovem o envelhecimento ativo e saudável na região Centro”.
A CCDR Centro esclareceu ainda que, na edição atual, uma das inovações introduzidas ao Prémio foi a divisão da categoria VIDA+ em duas subcategorias: Participação e Aprendizagem”.
“Entendeu-se, assim valorizar o aspeto da aprendizagem na população mais velha, contribuindo também dessa forma para combater o estigma do idadismo”.
Na categoria Conhecimento+, os finalistas são Digital Travel for Senior Citizens: 360° Virtual Tourism (Universidade de Aveiro, Departamento de Comunicação e Arte, DigiMedia); Laboratório do Envelhecimento (Maior Idade – município de Ílhavo) e Plataforma digital de aconselhamento personalizado de atividade física em pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) (Instituto Politécnico de Leiria e Universidade de Aveiro).
Já na categoria Saúde+, a CCDR Centro informou que são finalistas a Comissão de Proteção do Idoso em Risco (município de Vila de Rei), Mais Alternativas Sénior (Associação de Bem Estar Social e Recreativa de Alpedriz) e Unidade de Osteoporose do Centro Hospitalar Baixo Vouga (Centro Hospitalar Baixo Vouga).
Na categoria Vida+, foram selecionados os projetos 5.0 – cinco ponto zero: Programa de Capacitação para o Empreendedorismo (Fundação Bissaya Barreto e Instituto Pedro Nunes), Bicicletas dos Sorrisos (Mais Feliz Associação), Círculo de Cuidados (RUDE – Associação de Desenvolvimento Rural), Estou Cãotigo (ABAADV – Associação Beira Aguieira de apoio ao deficiente visual) e Projeto (S)Em Retaguarda (Associação de Promoção Social, Recreativa, Desportiva e Humanitária de Maceira).
LUSA/HN
08/11/2022
A iniciativa, financiada pela biofarmacêutica Gilead Sciences, apoia seis projetos de investigação nas áreas de oncologia e virologia e seis projetos de intervenção na comunidade.
No total, aos trabalhos de investigação serão atribuídos cerca de 180 mil euros e aos de intervenção comunitária cerca de 101 mil euros, anunciou hoje a organização numa nota.
Sandra Tavares (i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto), Pedro Bule (Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa), Maria do Carmo-Fonseca e Cláudia Faria (Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes da Universidade de Lisboa) são os investigadores responsáveis pelos projetos distinguidos na área do cancro da mama hereditário e metastizado, incluindo novas estratégias de tratamento e vacinas.
Inês Bártolo (Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa) e José Maria Marcelino (Egas Moniz – Cooperativa de Ensino Superior) coordenam, respetivamente, os trabalhos que se propõem desenvolver antivirais contra vírus respiratórios como os da gripe e covid-19 e vacinas contra o VIH/sida.
No domínio da intervenção na comunidade vão ser apoiados projetos de rastreio da sida, hepatites e outras doenças sexualmente transmissíveis, de sensibilização dos jovens para a prevenção de comportamentos de risco associados ao VIH/sida, de renovação de um portal de informação sobre cancro pediátrico, de criação de um programa de exercício físico para doentes com covid-19 longa e de triagem da infeção parasitária leishmaniose em seropositivos.
À edição de 2022 do Programa Gilead Génese, destinado a incentivar em Portugal a investigação científica na área da saúde e as “boas práticas de acompanhamento de doentes” na comunidade, concorreram 61 projetos – 39 de investigação e 22 de intervenção comunitária.
LUSA/HN
03/10/2022
Svante Pääbo, de 67 anos, foi distinguido com o Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia por “descobertas relativas aos genomas de hominídeos extintos e sobre a evolução humana”.
“Ao revelar as diferenças genéticas que distinguem todos os seres humanos vivos de hominídeos extintos, as suas descobertas lançaram as bases para explorar o que torna os humanos tão únicos”, disse o júri.
O paleogeneticista descobriu que uma transferência genética ocorreu entre estes hominíneos agora extintos e Homo Sapiens. Este fluxo antigo de genes para os humanos de hoje tem um impacto fisiológico, por exemplo, afetando a forma como o nosso sistema imunológico reage a infeções.
O seu pai, o bioquímico Sune Karl Bergström, também foi agraciado com o Nobel da Medicina em 1982.
O vencedor deste ano foi anunciado pelo secretário do Comité Nobel, Thomas Perlmann, no Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.
O prémio de medicina iniciou uma semana de anúncios do Prémio Nobel. Continua terça-feira com o prémio de Física, com química na quarta-feira e literatura na quinta-feira. O Prémio Nobel da Paz de 2022 será anunciado na sexta-feira e o prémio de economia no dia 10 de outubro.
Em 2021, foram distinguidos David Julius e Ardem Patapoutian pela investigação de recetores sensoriais de temperatura e toque no corpo humano.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte da sua fortuna a pessoas que trabalhem por “um mundo melhor”. O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos dez milhões de coroas suecas (mais de 953.000 euros).
LUSA/HN